Bancos não funcionam nos dias 31 de dezembro e 1º janeiro

Bancos não funcionam nos dias 31 de dezembro e 1º janeiro

Quarta-feira (30) será o último dia útil de 2020 para atendimento ao público nas agências bancárias do País. Nos dias 31 de dezembro e 1º de janeiro, os bancos estarão fechados. Conforme a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), o atendimento será retomado a partir de 4 de janeiro de 2021.

Os clientes poderão utilizar os canais alternativos de atendimento bancário, como aplicativos e internet banking, caixas eletrônicos, banco por telefone e correspondentes para fazer transações financeiras.

Contas de consumo como água, energia e telefone, além de carnês, poderão ser pagas, sem acréscimo, no dia útil seguinte. Também é possível agendar os pagamentos das contas ou pagá-las (as que têm código de barras) nos próprios caixas eletrônicos.

Fonte: Jornal do Comércio

Vendas nos shoppings no Natal caem 12% na comparação com 2019

Vendas nos shoppings no Natal caem 12% na comparação com 2019

As vendas dos shoppings centers no Natal deste ano caíram 12% em comparação com a mesma data comemorativa do ano passado.

Os dados foram publicados nesta terça-feira, 29, pela Associação Brasileira de Shoppings Centers (Abrasce) e apurados pela Cielo para compor o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA).

A queda de 12% foi pior do que a esperada pela Abrasce, que havia projetado um recuo de 2% para o período. O setor foi afetado pelo aumento nas restrições no horário de funcionamento por conta do avanço da pandemia, além de diminuição no pagamento do auxílio emergencial pelo governo.PUBLICIDADEhttps://9b2bf7eb63f3c2a38665d02de5da190f.safeframe.googlesyndication.com/safeframe/1-0-37/html/container.html

O presidente da entidade, Glauco Humai, afirmou, em nota, que, apesar de negativo, o resultado confirma a resiliência dos shoppings e suas lojas, que chegaram a acumular uma perda de 90% nos primeiros meses de quarentena, mas recuperaram as vendas gradualmente nos meses seguintes.

“Vínhamos com uma queda média de 25% nas vendas (nas últimas quatro semanas) e a força do período nas vendas do Natal fez esse índice subir”, explicou.

“Só não foi ainda melhor devido ao retrocesso nas imposições de mais restrições por parte do governo”, emendou Humai, referindo-se às limitações nos horários de funcionamento.

A pesquisa também mostrou que o tíquete médio das compras no Natal de 2020 foi de R$ 197, alta de 5,9% em relação ao registrado no mesmo período do ano passado.

Em comunicado conjunto, o presidente da Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop), Nabil Sahyoun, destacou que a parceria entre os lojistas e donos dos estabelecimentos têm sido fundamental para a recuperação dos negócios.

“A sinergia entre os lojistas e empreendedores foi fundamental para seguirmos com resiliência”, declarou Sahyoun. “Temos nos ancorado em toda e qualquer oportunidade de negociação e retomada de vendas, sempre cuidando da saúde, mas muito preocupados com a manutenção dos empregos do setor”, completou.

Em ordem de grandeza, as administradoras de shopping centers já abstiveram mais de R$ 5 bilhões em adiamento e suspensão de despesas aos lojistas considerando aluguéis, condomínios e fundos de promoção.

Fonte: Infomoney

Pronampe deve ter mais R$ 10 bi para crédito a micros e pequenas empresas

Pronampe deve ter mais R$ 10 bi para crédito a micros e pequenas empresas

A Câmara dos Deputados aprovou na terça-feira (22) o projeto do senador Jorginho Mello (PL-SC) que cria a terceira fase do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe). Serão mais R$ 10 bilhões de participação da União no Fundo Garantidor de Operações (FGO), que sobraram do Programa Emergencial de Suporte a Empregos (Pese). A matéria (PL 5.029/2020), aprovada pelo Senado em novembro, segue agora para a sanção do presidente da República.

O Pronampe acabou em novembro. O projeto reabre o programa, com o aporte extra até o dia 31 de dezembro. No Twitter, Jorginho Mello afirmou que a terceira fase do Pronampe deve ser sancionada rapidamente.

“Aprovado na Câmara meu PL 5.029/20, também chamado de fase 3 do Pronampe! Mais 10 bi para ajudar os pequenos negócios. Vai à sanção, mas como o presidente Jair Bolsonaro é um dos maiores defensores do programa, será rápido. Já falei com ele! Fechando o ano com chave de ouro!”, comemorou.

Segundo dados do governo, o Pronampe já disponibilizou R$ 32,9 bilhões de crédito para micros e pequenas empresas, por meio de mais de 450 mil contratos. A taxa de juros é a Selic, hoje em 2%, acrescida de 1,25% ao ano.

Os recursos podem servir para pagar funcionários, contas de luz e água, aluguel, compra de matérias-primas e mercadorias, entre outras. Também podem ser direcionados a investimentos, como compra máquinas e equipamentos, ou reformas.

Fonte: Agência Senado

Vendas de Natal em Porto Alegre caem 25%

Vendas de Natal em Porto Alegre caem 25%

A crise ocasionada pela pandemia de coronavírus refletiu com força nas vendas de Natal, conforme os lojistas da capital gaúcha. Para 73% deles, de acordo com sondagem realizada pelo Núcleo de Pesquisa do Sindilojas Porto Alegre na manhã da véspera da data, na quinta-feira (24), houve queda, em média de 25%, em comparação ao mesmo período de 2019. O ticket médio, no entanto, ficou alto, em R$ 311, segundo os comerciantes.

Em relação à forma de pagamento mais utilizada, a maioria dos porto-alegrenses havia mencionado a intenção de pagar à vista, em dinheiro ou no débito, em pesquisa realizada pela entidade sobre a intenção de compra. Já conforme os lojistas, 70% das compras foram feitas parceladas no cartão ou crediário da loja. As compras à vista representaram 30%.

Ainda de acordo com a apuração, o pagamento no cartão de crédito em parcelas ocorreu na maior parte das vendas realizadas pelos canais online, em 58,6% dos casos. O link de pagamento, formato que teve grande ascensão este ano e que também permite escolher o número de parcelas, foi o formato utilizado para 13,8% das compras. As vendas à vista representam 27,6% do total. A respeito dos canais de venda, os varejistas indicaram que mesmo com o crescimento do uso das plataformas digitais este ano, as lojas físicas seguem sendo a principal escolha dos clientes, com 58,6% dos resultados. Para 38,6% o consumo ocorreu em ambos os formatos, e para 2,9% apenas pela internet. Para estes últimos, o WhatsApp foi o canal mais utilizado, com 65,5% dos atendimentos, seguido do site da loja, com 34,5% do fluxo de compras.

A pesquisa revelou, também, que 41,4% dos lojistas fizeram promoções de produtos para este Natal, e que o maior movimento à procura dos presentes no comércio foi nesta semana do Natal.

No segmento de vestuário, as blusas e os vestidos foram os itens mais vendidos. No de calçados, chinelos e rasteirinhas. Smartphones e TVs foram os produtos mais comprados nas lojas de eletrodomésticos e eletroeletrônicos. Já no ramo de material de construção, artigos de pintura, torneiras e mangueiras lideraram a lista, e no de cosméticos, sabonetes e cremes hidratantes.

Fonte: Jornal do Comércio

Deputados aprovam manutenção da majoração das alíquotas de ICMS em 2021

Deputados aprovam manutenção da majoração das alíquotas de ICMS em 2021

Marcus Meneghetti

Os deputados estaduais aprovaram nesta terça-feira (22) – com 28 votos favoráveis e 25 contrários – a prorrogação do aumento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em 2021. A proposta do governo Eduardo Leite (PSDB) foi aprovada com uma emenda da bancada do PT – que, embora seja o maior partido de oposição na Assembleia Legislativa, foi decisivo na aprovação da matéria.

Desde que o projeto foi protocolado, o governo vem tentando convencer a base aliada a votar a favor da prorrogação das alíquotas elevadas de ICMS. Diante da resistência dos parlamentares em prorrogar o aumento de impostos, o Palácio Piratini cedeu em vários pontos. O próprio governador apresentou alterações ao projeto quarta-feira passada, em uma reunião com a base aliada. Na ocasião, anunciou, por exemplo, a diminuição do tempo de vigência das alíquotas majoradas de quatro para três anos.

Mas não foi o suficiente para garantir os votos necessários à aprovação. Curiosamente, a solução que garantiu a aprovação do projeto do governo veio da maior bancada de oposição – a do PT – horas antes do início da sessão extraordinária na Assembleia. Às 7h30min da manhã, em uma reunião virtual com o governador, a emenda da bancada petista recebeu o apoio do governo.

A emenda do PT diminuiu o tempo de vigência das alíquotas majoradas para combustíveis, energia e telecomunicações – elas serão mantidas em 30% somente em 2021. A partir de 2022, voltam ao patamar de 2015 – de 25%. A última versão do projeto apresentado pelo Piratini, previa a prorrogação da alíquota de 30% até 2023.

Quanto à alíquota básica, foi mantida a proposta mais recente do Executivo: fixa-a em 17,5% em 2021, voltando a 17% a partir de 2022. Hoje essa alíquota é de 18%.

Além da questão tributária, os parlamentares petistas pediram que o governo se comprometesse em destinar parte dos recursos oriundos do aumento de ICMS para a vacina contra a Covid-19. Conforme o líder da bancada petista, deputado estadual Luiz Fernando Mainardi, “o governador nos deu a garantia de que vai disponibilizar R$ 1,5 bilhão para as vacinas, os insumos e a logística. Isso se for necessário, porque poderá haver um mudança do ponto de vista nacional”.

A emenda foi aprovada com 29 votos favoráveis e 25 contrários.

Entre as bancadas que se opuseram ao projeto, estava a do Novo. “Às vésperas do Natal, a Assembleia entregou mais um presente de grego para a população. Vamos seguir tendo o ICMS mais alto da região Sul. A emenda do PT não teve cabimento, pois a vacina para a Covid-19 virá de recursos e de uma logística federal, além de certamente não custar R$ 2,6 bilhões”, criticou Fábio Ostermann (Novo) – citando a estimativa de arrecadação com a prorrogação do ICMS, conforme projeções dos técnicos da bancada.

Além do voto contrário dos dois deputados do Novo (que se consideram independentes), houve várias dissidências dentro da base aliada. Por exemplo, dos seis deputados do PP, apenas Silvana Covatti e o líder do governo, Frederico Antunes, votaram a favor do projeto (o presidente da Assembleia, Ernani Polo, não vota). Dos oito deputados do MDB, quatro votaram contra. E, entre os quatro do PSDB, partido do governador, houve um voto contrário, da deputada Zilá Breitenbach.

Muitos deputados sustentavam há semanas que não votariam a favor do aumento de tributos. Inclusive, Frederico Antunes chegou a ir à tribuna para rebater as alegações de que o projeto elevava impostos. “Muitos colegas falaram que são contra aumentar impostos, mas estamos votando a diminuição de impostos. A alíquota base diminuirá de 18% para 17,5%. O imposto de fronteira (Difal) será eliminado, atendendo ao pedido de centenas de milhares de empresas do Rio Grande do Sul”, argumentou.

Após a aprovação da matéria, Polo suspendeu a sessão, devido ao pedido do líder do governo de retirar o regime de urgência dos demais projetos do Executivo que trancavam a pauta. Antes de a sessão ser encerrada por falta quórum, os parlamentares aprovaram a composição da Comissão Representativa que trabalhará durante o recesso parlamentar, que inicia nesta quarta-feira.

Fonte: Jornal do Comércio

Empresários dividem opiniões sobre aprovação da prorrogação de alíquotas do ICMS

Empresários dividem opiniões sobre aprovação da prorrogação de alíquotas do ICMS

Adriana Lampert

Aprovado com emenda, o Projeto de Lei (PL) 246/2020 dividiu opiniões entre empresários do comércio e dos serviços. Enviado pelo governo do Estado à Assembleia Legislativa sob o argumento de implementar um conjunto de alterações estruturais para melhorar a tributação do Rio Grande do Sul, o texto mantém a majoração de alíquotas do ICMS em 2021. Após negociações e mudanças propostas encaminhadas nesta terça-feira (22), a proposta foi aceita por 28 deputados (frente a 25 contrários).

“São mais de R$ 2 bilhões arrecadados todo o ano para tapar furos, que não são sanados ou consertados”, dispara o presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas (FCDL-RS), Vitor Augusto Koch. Defendendo que “a solução (das dívidas) do Estado passa por uma ampla reforma administrativa e consequentemente da carta magna”, o dirigente avalia que, ao invés de prorrogar o percentual, manter as alíquotas nas bases anteriores significaria “deixar mais dinheiro circulando no mercado, gerando mais vendas, mais empregos, e mais impostos” para os cofres públicos.

Com as emendas apresentadas pela liderança do governo retiradas e a de número 5 apresentada pelo deputado Luiz Fernando Mainardi, a proposta aprovada sofreu modificações. Pela versão final, a alíquota geral passa de 18% para 17,5% no próximo ano. Em 2022, volta a 17%. Já o tributo de 30% sobre energia, combustíveis e telecomunicações permanece em 2021 e volta a 25% em 2022. “A decisão retira a competitividade do que é produzido, e teremos mais um ano em que os gaúchos vão ter que pagar ICMS alto”, lamenta Koch. “Sem dinheiro não existem direitos que sejam respeitados. Em gestão, não há jeitinhos, a metodologia precisa ser executada.”

Já a presidente da Federasul, Simone Leite, destaca que “após amplo debate (da entidade) com os parlamentares, houve “coerência” na votação. “Temos firme crença de que a sociedade gaúcha sai vitoriosa, senão plenamente, pelo menos em sua maioria, por não ver seu IPVA aumentado, seu ITCD majorado, nem seu ICMS aumentado indefinidamente, mantendo a isenção para milhares de pequenas empresas do Simples”.

A aprovação do fim do Diferencial de Fronteira (Difal) e a isenção do Simples estadual para empresas que faturam até R$ 360 mil ao ano também são vistas como positivas pelo presidente da Fecomércio-RS, Luiz Carlos Bohn. “É o que fica de bom. É claro que a gente não queria o aumento de 30%, mas para o ano que vem estamos nos preparando para não aprovarem mais nada”, comenta. “Sabemos que o Estado não investe e acaba gastando tudo em despesas. Dinheiro na mão do contribuinte é a melhor maneira de fazer a economia crescer”, argumenta Bohn, ao frisar que “não há mais espaço para falar de aumento de tributos”. 

Fonte: Jornal do Comércio

Lojistas esperam aquecimento de “última hora” nas vendas natalinas

Lojistas esperam aquecimento de “última hora” nas vendas natalinas

Adriana Lampert

Com intenso movimento nas lojas de shoppings e de rua, apesar da pandemia de Covid-19, os resultados das vendas de Natal em Porto Alegre estão muito próximos do mesmo período de 2019. Segundo entidades do varejo, a estimativa é de que as comercializações vinculadas à principal data para o varejo este ano fiquem 10% abaixo das ocorridas no mesmo período do ano passado.

“No decorrer de 2020, as empresas passaram por uma situação muito difícil, mas vem melhorando gradualmente”, afirma o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Porto Alegre, Írio Piva. “Agora no período de Natal está tendo uma reação para melhor, mas os resultados finais devem ficar um pouco abaixo dos números do ano passado”, pondera. De acordo com o dirigente, a “esperança” dos varejistas é o “histórico do brasileiro de deixar as compras de Natal para a última hora”. “Estamos na expectativa de ter uma surpresa nos próximos dois dias.” 

O presidente do Sindilojas-Porto Alegre, Paulo Kruse, pondera que é possível que algumas pessoas não consigam comprar, caso deixem para a véspera. “Os lojistas estão controlando a entrada do público para evitar aglomerações, até porque o sistema de saúde privado já está lotado e só restam leitos pelo SUS.” O dirigente observa que a “conscientização” é grande entre os empresários. O presidente do Sindilojas-Porto Alegre ressalta ainda que, com a liberação do comércio, a população foi às compras “normalmente”, mas destaca que o movimento “está mais espaçado”, e que o meio digital cresceu. “A média de vendas pela internet que ficavam em 4% agora está em 16% do total.” Pesquisa realizada pela CDL-POA e divulgada no início desta semana inclusive destaca que os consumidores afirmam que a divulgação ativa de produtos em rede social, envio de catálogo online e vendas por WhatsApp facilitam e estimulam as compras.

De acordo com o levantamento, apesar do ano de dificuldades, o cenário de privação estimulou um maior controle das despesas para grande parte das pessoas consultadas, justificando a possibilidade de consumo no Natal. Assim, 50% pretendem comprar porque reduziram gastos durante o ano, 40% dizem que a disponibilidade de compra independe do cenário e 10% não pretendem gastar. Mesmo com uma intenção de compra consistente, de maneira geral, algumas mudanças são registradas, como a propensão em reduzir o valor desembolsado por presente, diminuir a quantidade de produtos adquiridos, enxugar gastos com o local da celebração e economizar com os cuidados pessoais e a ceia.

“As pessoas também estão mais seguras para comprar no presencial”, opina a gerente de Marketing do Shopping Total, Silvia Rachewsky. “Muito desta tranquilidade está ligada ao fato de que todos os consumidores que transitam pelo empreendimento usam máscaras e estão respeitando o distanciamento. Além disso, há dispensers de álcool em gel espalhados por todo o shopping.”

Írio Piva destaca que as mudanças virão “até o último momento” deste ano. “Por isso, as alternativas de comercialização para os lojistas se ampliam com a proximidade da data e, cada dia a mais de loja aberta, será uma oportunidade extra de fazer o Natal ser mais simbólico do que nunca, mais presença e com mais presentes.”

O estudo da CDL-POA aponta ainda que os presentes terão um ticket médio que irá variar entre R$ 201,00 e R$ 500,00 para a maior parte (40%) dos consumidores. Na categoria do segmento mais prejudicado durante 2020, as roupas estão em primeiro lugar na lista dos presentes adquiridos para a data, com 76% das intenções; seguidas de brinquedos (52%), acessórios (32%), perfumaria (30%), calçados (25%), entre outros. As lojas de rua continuam sendo o lugar preferido para a escolha dos presentes, contabilizando 32% dos entrevistados, e as compras pela internet, consolidadas durante a pandemia, triplicaram as intenções de consumo em relação a 2019, com 16% da preferência.

Piva observa que dentro do segmento roupas há variações de desempenho. “Quem vende roupas confortáveis ou esportivas está com resultados quase iguais ao Natal passado, mas as roupas sociais estão em de 25% a 30% frente o mesmo período de 2019.” Sem eventos, formaturas, festas e reuniões não tem muito motivo para compra de roupas sociais, concorda Paulo Kruse. Segundo o dirigente do Sindilojas-Porto Alegre, somente a “chegada de uma vacina” para conter o avanço do novo coronavírus pode garantir que o varejo volte a obter um crescimento tangível. “Ainda assim, será lento e gradual, dependendo da situação de cada lojista, pois muitos ficaram endividados.”

Segundo a gerente de Marketing do Shopping Total, apesar da “grande diversidade de opções” de lojas do empreendimento, é “visível” o destaque para a venda de brinquedos e outros produtos infantis. “A gente percebe pelas sacolas nas mãos dos consumidores.” Também os artigos femininos e de telefonia estão com boa procura. “A venda de tablets, por exemplo, cresceu em torno de 40% frente ao período de vendas de Natal de 2019”, compara.

Fonte: Jornal do Comércio

Projeção para IPCA 2020 no cenário de referência está em 4,3%, afira BC

Projeção para IPCA 2020 no cenário de referência está em 4,3%, afira BC

O porcentual é o mesmo que constou na ata e no comunicado do último encontro do Comitê de Política Monetária (Copom).

O Banco Central (BC) manteve sua estimativa de inflação para 2020 no cenário de referência, que utiliza juros conforme o Relatório de Mercado Focus e câmbio atualizado de acordo com a Paridade do Poder de Compra (PPC).

Segundo o Relatório Trimestral de Inflação (RTI), divulgado nesta quinta-feira, este cenário indica um IPCA de 4,3% para este ano. O porcentual é o mesmo que constou na ata e no comunicado do último encontro do Comitê de Política Monetária (Copom).

Para 2021, o cenário de referência indica que o IPCA ficará em 3,4%, também igual à ata e ao comunicado. A projeção para o IPCA de 2022, pelo cenário de referência, também está em 3,4%. Para 2023, a estimativa está em 3,3%.

Para 2020, a meta de inflação perseguida pelo BC é de 4,0%, com margem de 1,5 ponto (taxa de 2,5% a 5,5%). Para 2021, a meta é de 3,75%, com margem de 1,5 (taxa de 2,25% a 5,25%). Para 2022, a meta é de 3,50%, com margem de 1,5 (taxa de 2,00 a 5,00%). Para 2023, a meta é de 3,25%, com margem de 1,5 (taxa de 1,75 a 4,75%).

Novidade

Esse foi o único cenário traçado pelo BC no documento divulgado nesta quinta. Diferentemente da ata do Copom, o RTI não trouxe as projeções em um cenário com a Selic constante em 2,00% e o câmbio atualizado de acordo com a Paridade do Poder de Compra (PPC).

Até o documento de setembro, o BC divulgava quatro cenários de inflação no RTI – com juros e câmbio constantes, com juros e câmbio da Focus, com juros constantes e câmbio da Focus, e com juros da Focus e câmbio constante.

O BC também divulgou suas projeções de inflação de curto prazo, que abarcam os meses de dezembro de 2020, janeiro de 2021 e fevereiro de 2021.

A previsão do BC para o IPCA para dezembro é de +1,09%. Já a projeção para janeiro é de +0,27% e, para fevereiro, de +0,36%. Com isso, a estimativa para a inflação em 12 meses até fevereiro é de 4,43%.

No Focus mais recente, divulgado na última segunda-feira, as projeções do mercado financeiro para o IPCA eram de +1,19% em dezembro, +0,37% em janeiro e +0,39% em fevereiro.

Meta

O Banco Central informou hoje que, em seu cenário de referência, a probabilidade de a inflação de 2020 ficar acima do teto da meta, de 5,50%, é zero. A probabilidade de a inflação ficar abaixo do piso da meta em 2020, de 2,50%, também é zero.

No caso de 2021, a probabilidade de estouro do teto de 5,25% da meta ficou em 8%. Já a possibilidade de estouro do piso de 2,25% da meta é de 19%. Para 2022, a probabilidade de estouro do teto de 5,00% da meta é de 12%. Já a possibilidade de estouro do piso de 2,00% da meta é de 16%. No caso de 2023, a probabilidade de estouro do teto de 4,75% da meta ficou em 15%. Já a possibilidade de estouro do piso de 1,75% da meta é de 13%.

Fonte: Infomoney

Parcela que vai investir 13º salário em 2020 é maior que 2019, mas maioria pagará dívidas

Parcela que vai investir 13º salário em 2020 é maior que 2019, mas maioria pagará dívidas

A fatia que vai guardar o dinheiro para pagar contas no início de 2021, como IPTU e IPVA, passou de 26% em 2019 para 27% em 2020.

Os consumidores consultados pela Boa Vista, empresa que aplica inteligência analítica na transformação de informações para a tomada de decisões em concessão de crédito e negócios em geral, irão usar o 13º salário de 2020 para quitar dívidas deste ano. O porcentual é de 29%, menor, contudo, do que em 2019 (33%).

Por outro lado, a parcela de consumidores que vai investir os recursos subiu de 22% para 25% nos dois anos. Já a fatia que vai guardar o dinheiro para pagar contas no início de 2021, como IPTU e IPVA, passou de 26% em 2019 para 27% em 2020. A Boa Vista entrevistou cerca de 600 consumidores em todo o Brasil.

O restante pretende usar o 13º com viagens (5% ante 7% em 2019), para compras de móveis e eletrodomésticos (5% ante 3% em 2019), compra de produtos para ceia de Natal (3% ante 4% em 2019), compra de roupas e acessórios (3% ante 2% em 2019), presentes (2%, mesmo porcentual do ano anterior) e comprar eletrônicos (1%, mesma fatia do ano anterior).

A Boa Vista também questionou quanto do 13º os consumidores pretendem poupar. Segundo a pesquisa, 38% responderam que querem guardar de 51% a 100% do benefício. Essa fatia era de 31% em 2019. Em seguida, 25% disseram que não pretendem poupar nada, uma queda ante a parcela de 31% do ano anterior.

A sondagem ainda mostrou que 19% vão guardar entre 30% e 50% do 13º e 18% vão guardar até 30% do valor.

Fonte: Infomoney

Indústria gaúcha fecha 2020 confiante

Indústria gaúcha fecha 2020 confiante

Os industriais gaúchos terminam o ano com expectativa positiva para as suas empresas e em relação à economia do País. É o que revela o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI-RS), divulgado nessa quarta-feira (16) pela Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs), crescendo um ponto ante novembro. Desde maio, o aumento foi de 34,1 pontos, alcançando 66,1 em dezembro. Todos os componentes do ICEI-RS – condições atuais e expectativas – subiram este mês.

O ICEI-RS varia de zero a 100 pontos. Valores acima de 50 apontam confiança, que aparece mais disseminada entre os empresários quanto maior for o índice. O Indicador de Condições Atuais cresceu 39,5 pontos em sete meses consecutivos e alcançou, em dezembro, o maior valor da série histórica iniciada em janeiro de 2010: 64 pontos, contra 62,9 de novembro. O Indicador de Condições Atuais da Economia Brasileira atingiu 61,6 pontos, alta de 2,2 ante o mês passado. O percentual de empresários gaúchos que percebe melhora na economia brasileira é quase cinco vezes ao do que percebe piora: 55,1% e 11,2%, respectivamente. O Indicador de Condições Atuais das Empresas renovou o recorde histórico, passando de 64,6 pontos, em novembro, para 65,2, em dezembro, com 65,3% dos empresários acreditando em melhora e somente 6,6%, em piora.

Para os próximos seis meses, o otimismo está ainda maior na pesquisa realizada entre 1º e 11 de dezembro com 197 empresas, sendo 39 pequenas, 65 médias e 93 grandes. O Índice de Expectativas cresceu um ponto na comparação com novembro e termina o ano em 67,2. O resultado bem acima de 50 revela amplo predomínio do otimismo. As expectativas são positivas para a economia brasileira, com índice de 63,4 pontos. Em dezembro, quase seis em cada dez empresas no RS (58,7%) seguem otimistas com a economia. Apenas 6,6% continuam pessimistas. O Índice de Expectativas das Empresas cresceu de 68,2, em novembro, para 69,2, em dezembro, mostrando um otimismo disseminado com relação ao futuro.

Fonte: Jornal do Comércio