Dono de imóvel que vive com renda do aluguel precisa dar desconto?

Dono de imóvel que vive com renda do aluguel precisa dar desconto?

pandemia do coronavírus está fazendo muita gente renegociar dívidas, pleitear desconto no valor do aluguel ou buscar opções de planos de telefonia celular e de tv a cabo mais em conta.

Por conta da crise, a maioria vem obtendo êxito nessas negociações. Mas, no caso do dono do imóvel, e se o valor do aluguel é a sua única fonte de renda?

Para Miguel Oliveira, diretor executivo da Associação Nacional dos Executivos de Finanças (Anefac), é um momento que todo mundo tem de ceder.

“Negociar ainda é a melhor solução. Se o dono não ceder um pouco, abrirá margem para o inquilino pedir a redução, ainda que temporária, na Justiça. E os juízes estão concedendo o desconto por causa da pandemia e a queda de renda de muita gente”, diz Oliveira.

Ele sugere que o dono do imóvel jogue abertamente como inquilino porque, se não ceder, corre o risco de ele sair e ter de arcar com os valores do condomínio e do IPTU num momento muito delicado.“O proprietário pode conceder um desconto temporário e fechar um acordo para o valor voltar ao normal quando tudo isso acabar.”Miguel de Oliveira

O advogado Alexandre Berthe, especialista em direito imobiliário, afirma que a lei não impõe ao proprietário a oferta de desconto no valor do aluguel.“Quem está concedendo desconto está fazendo por vontade própria. Seja por ter outras fontes de rende, para não correr o risco de ter o contrato cancelado ou outra situação que esteja enfrentando.”Alexandre Berthe

Berthe acrescenta que há casos, também, de o proprietário conceder desconto momentâneo e cobrar a diferença diluída ao longo dos anos. Vale destacar, segundo o advogado, que se o contrato for assinado por um fiador, ele deverá ser notificado sobre o acordo.

“É muito importante destacar que já vínhamos enfrentando uma crise antes da pandemia, e muitos donos precisaram alugar seus imóveis e buscar alternativas mais baratas de locação para usar a diferença – entre o aluguel que recebia e pagava – para equacionar suas contas.”

Para o advogado, proprietários de imóveis que estão passando por isso terão dificuldades para pagar suas dívidas e serão prejudicados ao ajudar os inquilinos nesse momento.

“Equacionar essas situações será o grande desafio do judiciário.”

Parcelamento pode ser uma alternativa de negociação

Alex Frachetta, CEO da Apto, plataforma on-line de compra e venda de imóveis, diz que o assunto é bastante delicado.

Segundo ele, assim como há inquilino que precisa do desconto, existem outros que aproveitam o momento para baixar o valor do aluguel sem necessidade e se esquecem que o dono do imóvel também tem boletos para pagar.“O proprietário fica numa situação delicada porque não sabe qual é a real necessidade do cliente. Sabemos que para algumas empresas o desconto pode significar vida ou morte, mas nem sempre é o caso.”Alex Frachetta

Frachetta sugere que o proprietário negocie o máximo que puder com o inquilino.

“Se possível, ofereça a postergação do pagamento nos próximos dois ou três meses e sugira o pagamento parcelado sem cobrar juros ou multa.”

Fonte: R7

O Covid-19 se espalhou por todos os continentes e, além de ameaçar a saúde, causou uma instabilidade financeira sem precedentes; veja como amenizar os impactos no seu bolso

O Covid-19 se espalhou por todos os continentes e, além de ameaçar a saúde, causou uma instabilidade financeira sem precedentes; veja como amenizar os impactos no seu bolso

Desde o primeiro caso do novo coronavírus confirmado na China, a preocupação com o vírus foi além dos males que ela provoca à saúde. À medida em que foi se propagando até alcançar o status de pandemia, o coronavírus desestabilizou a economia de forma global.

No Brasil, mesmo antes de alcançar o pico, o impacto econômico já é perceptível, derrubando as expectativas de crescimento do país para este ano. Entretanto, um conjunto de medidas está sendo adotado para amenizar as perdas e tentar equilibrar a balança.

“As medidas já aprovadas e as que ainda estão sendo estudados podem ajudar a população a ter um dinheiro extra em um momento em que a renda vinda do trabalho diminui drasticamente. Mas vale ter cuidado para usar esse dinheiro, já que o momento é de grandes incertezas”, diz a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.

Além disso, há outras maneiras de reduzir os impactos em seu bolso e gerar renda extra!

Como reduzir os impactos financeiros do coronavírus e gerar renda extra

Se você está preocupado porque com o isolamento social não consegue obter renda, há maneiras de amenizar os danos. Veja só:

  • Reinvente-se: Se seu trabalho não pode continuar de forma online, é hora de se reinventar. Você pode mudar de área temporariamente e vender marmitas, tortas, doces e bolos, elaborando um esquema de entrega sem contato pessoal. Utilize as redes sociais que você já usa com frequência, como o Whatsapp, para divulgar. Tem bastante gente em casa, então pode ser uma boa oportunidade;
  • Desapegue: aproveite o isolamento para arrumar seus armários e retirar todos os itens em bom estado que não usa mais. Que tal organizar um bazar online com eles? é mais uma boa ideia pra fazer uma grana extra. Fotografe-os e utilize sites como o Enjoei para vender. Para os itens infantis, o site Ficou Pequeno. Se desejar, amplie a organização para os armários da cozinha, desfazendo-se dos utensílios domésticos que usa menos;
  • Transmita conhecimentos online: você sabia que pode compartilhar seus conhecimentos para outras pessoas e cobrar por isso? O site Superprof permite que você dê aulas online e receba pela própria plataforma, basta se cadastrar e anunciar seus serviços. Vale para aulas de inglês, português, atividades físicas (yoga, funcional e muitas outras), música, canto.Use a imaginação;
  • Narrar livros online: se você gosta de ler e quer fazer o hobby virar dinheiro, pode narrar livros online. O site UBX conecta narradores, autores a editoras;
  • Responda pesquisas: você também pode quer dar a sua opinião sobre produtos e serviços e ganhar dinheiro por isso. Conheça os sites Toluna e o Life Points;

Quais as medidas propostas pelo governo?

Além dessas coisas que você pode fazer, o governo também anunciou um pacote de medidas para manter a economia em movimento e amenizar os danos para a população. Confira:

  • Proteção aos empregos: uma medida provisória (MP 927) publicada em março alterou temporariamente as regras de relação entre trabalhador e patrão. Ela deve vigorar por 6 meses. Entre as mudanças, estão a possibilidade de executar o trabalho à distância (trabalho remoto ou home office), da empresa antecipar as férias dos funcionários se notificar com 48 horas de antecedência, conceder férias coletivas e uso de banco de horas.

As empresas poderão também postergar o pagamento do FGTS do funcionário por 3 meses (abril, maio e junho), a fim de manter o caixa positivo. O valor poderá ser pago pelo empregador sem juros e multas, após julho, parcelado em 6 meses.

“É bom lembrar que não houve nenhuma mudança permanente na CLT. Essas são medidas provisórias que permitem flexibilização enquanto perdurar a crise. Elas são interessantes porque permitem ao empresário manter os empregos e ao mesmo tempo se ajustar ao fluxo de caixa reduzido. Para o trabalhador, a redução temporária pode ser interessante porque evita o corte de pessoal”, comenta Kawauti.

  • Ajuda para autônomos e empresas: o governo liberou ainda R$ 24 bilhões para linha de crédito pessoal, com o intuito de ajudar trabalhadores autônomos. Para as empresas, foram liberados R$ 48 bilhões.
  • Antecipação do 13º salário e do abono salarial: aposentados e pensionistas do INSS poderão antecipar o recebimento da primeira parcela do décimo terceiro salário para o mês de abril e a segunda parcela para o mês de maio.A autorização dada pelo governo dentro do pacote anticoronavírus deve injetar mais R$ 23 bilhões na economia, de acordo com a previsão anunciada pelo Ministro da Economia, Paulo Guedes.

Outros R$ 12,8 bilhões são esperados para aquecer a economia do país com a antecipação do pagamento do abono salarial. Tem direito ao abono o trabalhador cuja inscrição no PIS (Programa Integração Social) tem mais de cinco anos e que trabalhou formalmente pelo menos 30 dias durante o ano de 2019 com remuneração média de até dois salários mínimos por mês.

  • MEIs e empresas de pequeno e médio porte: microempreendedores Individuais (MEIs) e empresas de pequeno e médio porte que estão enquadradas no Simples Nacional poderão adiar o pagamento de impostos durante três meses. A ideia é que os impostos adiados sejam diluídos nos pagamentos das parcelas seguintes, sem que sejam cobrados juros ou multas. Assim, o governo espera diminuir as dificuldades dos pequenos e médios empreendedores que não possuem grandes reservas financeiras para lidar com a crise econômica. O impacto da medida inclusa no pacote anticoronavírus será de aproximadamente R$ 22 bilhões.
  • Adiamento e negociação de dívidas: o Conselho Monetário Nacional (CMN) autorizou pessoas físcas e micro e pequenas empresas a pedirem a prorrogação dos vencimentos de suas dívidas por até 60 dias. O pedido só não é válido, por enquanto, para dívidas decorrentes do uso de cartão de crédito e cheque especial.

Os cinco maiores bancos do país (Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Bradesco, Itaú e Santander) já estão se movimentando para facilitar as negociações. A estimativa do Banco Central é que a medida possa gerar R$ 3,2 trilhões no segmento de créditos.

“É bom destacar que o adiamento dos prazos coloca toda a dívida em um novo cronograma. Ou seja, o consumidor fica dois meses sem precisar pagar as parcelas e no terceiro mês retoma normalmente. As duas parcelas não cobradas são jogadas para o fim do período de pagamento”, explica Marcela.

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Fonte: MEUBOLSOFELIZ.COM.BR

Senado aprova nova ajuda a estados no valor de R$ 9 bilhões

Senado aprova nova ajuda a estados no valor de R$ 9 bilhões

Os senadores aprovaram, em sessão remota nesta quarta-feira, medida provisória que destina R$ 9 bilhões para estados e municípios investirem nas ações de combate à pandemia causada pelo novo coronavírus.Os recursos serão originários do FRM (Fundo de Reserva Monetária), que é coordenado pelo Banco Central (BC), mas que não recebe recursos desde 1988. Em 2016, o TCU (Tribunal de Contas da União (TCU) considerou irregular o fundo, determinando que houvesse uma destinação dos recursos.A proposta foi aprovada por 75 votos favoráveis e nenhum contrário. A medida provisória perderia a validade no próximo dia 18, caso não fosse apreciada. A matéria vai à sanção do presidente da República, Jair Bolsonaro.

Originalmente, o texto destinava que o recurso fosse encaminhado para o abatimento da dívida pública dos entes federados. O relator na Câmara, deputado Luís Miranda (DEM-DF), alterou a destinação dos recursos, para que fossem utilizados nas ações de combate ao vírus.No Senado, a medida foi relatada pelo líder do governo no Congresso, Eduardo Gomes (MDB-TO), que manteve o texto aprovado pelos deputados. Segundo o senador, o recurso será destinado repartido entre estados e municípios de forma igualitária, na proporção de 50% para estados e 50% para os municípios. “Esse é um recurso novo, que vem de um fundo novo, que será destinado de forma igualitária a estados e municípios, que precisam muito neste momento”, informou Gomes.

De acordo com a medida, para receber os recursos, estados e municípios deverão apresentar protocolos de atendimento com base nas regras determinadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) no combate ao coronavírus.Os entes federados também terão de divulgar os gastos com contratação de serviços e compra de insumos e equipamentos e contratação de serviços. Será obrigatória a divulgação do nome das empresas contratadas, o número de inscrição na Receita Federal, prazos contratuais, valores envolvidos e processos de compras e contratações.

O recurso oriundo desta medida provisória deverá chegar aos cofres públicos antes do projeto que prevê ajuda financeira de aproximadamente R$ 125 bilhões, que foi aprovado no último dia 6.Após ter sido aprovado com uma flexibilização do congelamento salarial – o que, na prática, abriu brechas para que sejam concedidos reajustes para algumas categorias como policiais e professores, o projeto ainda não foi sancionado.O ministro da Economia, Paulo Guedes, defendeu o veto do presidente ao reajuste salarial. O presidente, que já afirmou que irá vetar parte do projeto, tem até o próximo dia 21 de maio para sancionar a proposta. Enquanto isso, estados e municípios estão sem receber os valores para ajudar no combate à pandemia.

O pacote prevê que R$ 10 bilhões serão repassados diretamente para o enfrentamento ao coronavírus – R$ 7 bilhões aos cofres de estados e do Distrito Federal e R$ 3 bilhões aos dos municípios.O restante do valor a ser transferido (R$ 50 bilhões) será distribuído de duas formas, sendo R$ 30 bilhões distribuídos diretamente aos estados e ao DF e os outros R$ 20 bilhões municípios.

O rateio será feito segundo a regra de proporção, levando em consideração critérios mistos, como as perdas de ICMS (imposto estadual) e de ISS (municipal) causadas pela pandemia e o número de habitantes.Apesar de o governo ter aceitado elevar o valor das transferências diretas para R$ 60 bilhões, o montante ainda ficou abaixo da versão do plano de auxílio aprovado pela Câmara em abril, que, segundo o Tesouro Nacional, poderia ter custo acima de R$ 200 bilhões.

Fonte: Jornal do Comércio

Isolamento social faz vendas on line crescerem 48,3%

Isolamento social faz vendas on line crescerem 48,3%

O resultado do faturamento do comércio eletrônico nos quatro primeiros meses de 2020 somou R$22,9 bilhões  (de 1º de janeiro até 30 de abril de 2020), 32% do resultado de todo 2019. O destaque se dá com o inicio do afastamento social e restrição de circulação.

Entre os dias 17 de março e 27 de abril deste ano, o comércio online brasileiro chegou a R$ 8,4 bilhões em faturamento, variação de 48,3% sobre o período de 19 de março a 29 de abril de 2019 (R$ 5,7 bilhões).

As quatro principais categorias que promoveram o crescimento das vendas online nessa fase foram: eletrônicos, casa e decoração, Informática e itens de consumo rápido.

Os dados foram divulgados juntos com a 41ª edição do Webshoppers, considerado o mais amplo relatório sobre e-commerce do país, elaborado semestralmente pela Ebit|Nielsen, em parceria com a Elo.

Segundo o relatório, em 2019, o faturamento do comércio digital brasileiro cresceu 16,3% em relação ao ano anterior. O setor movimentou R$ 61,9 bilhões, no total. O valor atingido foi impulsionado pelo aumento de 21% no número de pedidos: 148 milhões de compras online ano passado, frente a 123 milhões em 2018.

O aumento do número de pedidos foi acompanhado pelo maior número de novos consumidores: 10,7 milhões de pessoas estrearam suas compras no ambiente online, alta de 9% sobre 2018.

A oferta de frete grátis auxiliou na melhora de desempenho dos canais de venda. As compras online, sem taxa de entrega, representaram 48% do total em 2019, com um aumento de 28% nos pedidos desse tipo. Já o frete pago teve expansão de 15%.

Apesar do bom desempenho de canais como autosserviço (aumento de 63% em 2019) e farmácia (32%, no mesmo ano, sempre em comparação com o anterior), as lojas de departamentos continuam como o principal segmento de compras digitais: os pedidos representaram 50% do total em 2019; contra 49% em 2018.

A Black Friday 2019 consolidou a data como a mais importante para o e-commerce brasileiro, com faturamento de R$ 3,21 bilhões e uma alta de 24% sobre o mesmo período de 2018. Os dias de promoção superaram as compras para o Natal, que faturou R$ 2,60 bilhões em vendas.

Em novembro (mês da Black Friday), as compras por meio de aparelhos mobile superaram as aquisições feitas em desktops (computadores de mesa). Em 2019, o faturamento total de mobile foi de R$ 25,9 bilhões, variação positiva de 55% sobre o ano anterior, o que representou 41,8% do faturamento total (ganho de importância de 10.5 pontos percentuais versus 2018).

Fonte: R7

A velhice chega, a memória falha, mas nem tanto

A velhice chega, a memória falha, mas nem tanto

Dia desses, chegando para buscar um carro alugado no aeroporto, me deparei com uma cena que me fez projetar a velhice, com suas inconveniências. Era um desses terminais novos, construídos para os grandes eventos esportivos que ocorreram no Brasil, que mais parecem shoppings.

Estava acertando detalhes da documentação exigida para o aluguel do veículo, quando um senhor idoso se aproximou. Olhava atentamente os longos períodos de silêncio entre mim e a atendente, que mantinha os olhos grudados na tela de um computador, preenchendo as exigências burocráticas.

De repente, ela tirou os olhos da tela e perguntou:

– Senhor, o que faz aqui? Posso ajudá-lo?

Ele, de forma simpática, respondeu:

– Estou namorando – disse, sorrindo.

Ela riu e ele continuou a conversa, sendo todo galanteador.

Foi então que percebemos que ele não tinha a menor noção do que fazia, nem de onde estava, nem como foi parar ali. Em sua cabeça, misturavam-se informações do antigo aeroporto, que se localizava em um bairro próximo e não lembrava em nada a moderna arquitetura do atual terminal.

Realmente, ele, com seus 83 anos, estava perdido. Havia andado no sol quente por cerca de três quilômetros, estava exausto, mas sem desejo algum de voltar para casa. Claramente, um caso de falha de memória, causada ou por alguma doença, como Alzheimer, ou mesmo pela idade.

Restava-nos ajudá-lo a encontrar sua família, tarefa que nos rendeu boas horas de preocupação e, ao mesmo tempo, aprendizado.

Tentando esconder o medo de que tivéssemos percebido sua condição, o velhinho se desmanchava em elogios. Quando pedimos para ver seus documentos, ele já disse em tom jocoso:

– Já vi que vou ser preso hoje, de novo.

Ao mesmo tempo que ele desconfiava de nós, também não desgrudava. Era como se fôssemos suas âncoras.

Achamos a administração do terminal e contamos toda a história. Atenciosos, começaram a puxar pela memória dele alguma combinação de números que pudesse ser do telefone de um parente. Por algum tempo, ele apresentou várias sequências, mas nenhuma que completasse uma ligação.

De repente, um lampejo de lucidez se fez presente. Ele fixou o olhar na placa de inauguração do aeroporto e apontou para os nomes, repetindo adjetivos que aprendeu no senso comum. Apontou o lugar do presidente da República:

– Este aqui? Ladrão.

Em seguida, o nome do governador do estado:

– Este? Ladrãozinho.

Então foi a vez do prefeito:

– Este aqui? Aprendiz de ladrão.

As constatações arrancaram risos dos funcionários. Um deles comentou, brincando:

– Parece que ele não está tão esquecido assim, não.

Sinal de que nossos políticos precisam melhorar suas imagens perante a população.

Fonte: VAREJO SA

Vendas de antisséptico para mãos aumentaram mais de 600% no Brasil

Vendas de antisséptico para mãos aumentaram mais de 600% no Brasil

Desde que foi relatado o primeiro caso de covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus, no Brasil, os hábitos dos consumidores têm mudado. Segundo as orientações das autoridades de saúde, muitos aumentaram a frequência com que lavam as mãos e passaram a usar álcool em gel para fazer a higienização. A Nielsen publicou um estudo em que levanta o que mudou até agora nos hábitos dos brasileiros.

Na semana de 1º a 8 de março, as vendas de antisséptico para mãos aumentaram 623%. Já as vendas de software subiram 289% – vale lembrar que diversas empresas passaram a adotar o home office para evitar o contágio do coronavírus.

Filtros de ar também estão entre os produtos mais procurados: as vendas aumentaram 100% na semana. Em seguida, aparecem álcool (+85% nas vendas), produtos de limpeza em geral (+58%), sabão líquido (+33%), amaciantes (+30%) e curativos (+29%).

Por outro lado, as vendas no setor têxtil caíram 7% e as de tabaco recuaram 14% na comparação com a semana anterior.

Há alguns aprendizados que a Nielsen traz de outros países e que podem dar pistas de como serão as próximas semanas por aqui. Na Itália, por exemplo, além da alta na procura por produtos de prevenção e saúde, como farmacêuticos (+112%), produtos de higiene pessoal (+15%) e suplementos (+17%), houve um aumento na compra de alimentos. Os italianos compraram 33% mais arroz, 25% mais macarrão e 29% mais enlatados de origem animal, como forma de estocar alimentos para o período de quarentena.

A Nielsen alerta, contudo, que isso não significa um aumento do consumo no longo prazo. “Em muitos casos, o abastecimento da despensa simplesmente adiantará as compras futuras, o que pode gerar um ponto mínimo de vendas a médio prazo, à medida que esses produtos vão sendo consumidos gradualmente”, diz o relatório. No entanto, em especial na categoria alimentos, pode haver um aumento sustentável do consumo. Afinal, durante as semanas de confinamento, as pessoas passam a aumentar o consumo de comida em casa. Uma tendência importante para o período é a importância do atendimento online.

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Fonte: Época Negócios

Governo vai pagar 15 dias para empresa com empregado infectado

Governo vai pagar 15 dias para empresa com empregado infectado

Os trabalhadores afetados pelo novo coronavírus terão os primeiros 15 dias de auxílio-doença bancados pelo governo, anunciou o secretário especial de Previdência e Trabalho, Bruno Bianco. O governo, porém, não divulgou estimativas de quanto isso custará aos cofres públicos. Via de regra, esse primeiro período de afastamento é bancado pelas empresas. Bianco ressaltou que o valor do benefício será limitado ao teto do INSS.

 Os pedidos de auxílio-doença em caso de trabalhadores afetados pelo novo coronavírus entrarão na fila de pedidos de benefício do INSS, hoje com 1,8 milhão de processos pendentes. “Não vai ter um tratamento diferenciado em relação à concessão, entra (na fila) como qualquer outra incapacidade, a diferença vai ser em relação à parte fiscal (pois os primeiros 15 dias serão pagos pelo INSS)”, disse o presidente do INSS, Leonardo Rolim.

 Apesar disso, ele ressaltou que o órgão está adotando medidas para facilitar e acelerar os processos. Uma delas é a possibilidade de receber atestados por meio do aplicativo Meu INSS. “Na prática, todos os benefícios serão concedidos mais rapidamente, já que não haverá perícia presencial”, disse Bianco.

Segundo Rolim, o sistema ainda não está totalmente pronto, mas estará disponível “muito em breve”, e sua implementação vai depender da aprovação da lei. Além disso, eles terão um adiantamento de R$ 200,00 até a concessão definitiva.

A medida acabou sendo anunciada antes mesmo de ela estar pronta. Mas, segundo Bianco, o ministro da Economia, Paulo Guedes, “já deu o ok” para que ela seja feita. Bianco disse ainda que a concessão de benefícios para o trabalhador rural, caso ele seja atingido pela doença, não muda em nada, desde que ele seja segurado da Previdência Social.

Fonte: Jornal do Comércio

Pacote americano de socorro à economia equivale a quase 5% do PIB e acalma mercados

Pacote americano de socorro à economia equivale a quase 5% do PIB e acalma mercados

As medidas de socorro à economia anunciadas pelo presidente Donald Trump, e que serão enviadas ao Congresso, mostram que o governo americano quer dar uma resposta fiscal e monetária forte diante de uma contração violenta que a atividade econômica deve enfrentar nos próximos meses, nos EUA e no mundo. Trata-se de um pacote que supera os US$ 787 bilhões gastos pelo governo de Barak Obama com a crise de 2008 e equivale a quase 5% do Produto Interno Bruto (PIB) americano.

— São medidas positivas no campo fiscal e monetário para lidar com a crise causada pelo coronavírus. A transferência de renda direta é dinheiro ‘novo’ e deve ser feita a trabalhadores que recebem salários por dia ou trabalham por conta própria. Ela é positiva e diferente do pacote brasileiro, que antecipou transferência de renda, adiantando recursos do FGTS ou do 13º salário a uma parcela da população – disse Alberto Ramos, economista para a América Latina, do banco Goldman Sachs.

O pacote de Trump também conseguiu acalmar momentaneamente o mercado, diz William Castro Alves, estrategista-chefe da Avenue Securities, em Miami.

Hoje o S&P500 subiu 6%, o Dow Jones avançou 5,20% e o Nasdaq teve alta de 6,23%. Ele diz que a magnitude dos recursos é relevante e em conjunto com as demais medidas ajuda o mercado a ‘ver uma luz no fim do túnel’.

— É quase 5% do PIB em medidas acontecendo nos próximos meses. Oferecer recursos diretamente às famílias é positivo. Desonerar folha, ou reduzir impostos pressupõe que o dinheiro ainda está fluindo na economia. Mas o que estamos prevendo é que não vai ter pagamento de imposto, já que empresas não vendem e não lucram – diz Alves.

Para Ramos, a transferência de renda direta é claramente positiva, mas terá que ser complementada por algum tipo de ajuda ao setor de serviços, especialmente os setores de aviação, turismo, hotelaria e transportes que estão sofrendo demais.

O professor de macroeconomia da Fipecafi, Silvio Paixão, avalia que as medidas têm potencial para injetar liquidez na maior economia do mundo, fazendo com que os efeitos negativos causados pelo coronavírus sejam amenizados.

Para ele, o repasse direto de dinheiro às famílias é positivo, já que pelo menos 2/3 do PIB americano vem do consumo das famílias

— É um pacote que ajuda a retomar o fluxo de recursos na atividade econômica, que é o problema atual. É diferente da crise de 2008, quando havia perdas financeiras, por conta de papéis podres. E a postergação do pagamento de impostos mantém mais dinheiro em circulação. Se a Europa seguir a receita, acredito que em junho as coisas começam a se normalizar – diz Paixão.

Ele avalia que tanto o dinheiro ‘novo’ que o governo americano vai repassar às famílias, quanto a antecipação de recursos que o pacote anunciado pelo governo brasileiro vai fazer acabam tendo o mesmo efeito.

— O dinheiro vai para o bolso das pessoas. E elas vão consumir, comprar comida. É que a intensidade do pacote americano é maior – disse Paixão.

Para William Castro os recursos repassados às famílias ajudam a dar fluxo de caixa para evitar calotes. Mesmo que as pessoas sejam obrigadas a ficar em quarentena, o consumo básico de alimentos continua, diz ele. E há o comércio online.

Ele avalia que a recompra dos comercial papers pelo FED traz confiança de volta ao mercado de dívida, e segurança para que as empresas consigam emitir novas dívidas e com isso rolar débitos que estejam vencendo.

A diferença dos pacotes americano e brasileiro evidencia a diferença de tamanhos das duas economias, além da capacidade de reação, diz Castro.

— Enquanto o brasil apresentou R$ 147 bilhões, o pacote americano chega quase a US$ 1 trilhão, trinta e três vezes maior que o pacote brasileiro, que equivale a 2% do nosso PIB. Já o americano é de 4,7% do PIB deles. Além disso, é mais completo. Prevê o envio de recursos às pessoas diretamente; socorro a pequenas empresas e setores mais impactados; desoneração. O brasileiro foi essencialmente desoneração e liberação de recursos que já são dos trabalhadores (FGTS). Basicamente o estado mordendo menos – diz William.

Para Ernie Tedeschi, economista de políticas públicas da consultoria Evercore ISI, em Washington, a iniciativa do Fed de comprar notas promissórias de empresas garante que elas obtenham o financiamento necessário para cumprir obrigações de curto prazo, como folha de pagamento.

— Muitas delas utilizam esse instrumento também como capital de giro – diz Tedeschi.

Para ele, essa decisão era necessária e já havia sido adotada na crise de 2008, o que ajudou a dar fôlego às companhias que enfrentaram queda de receitas.

Fonte: Época Negócios

Turismo enfrenta pior crise das últimas décadas

Turismo enfrenta pior crise das últimas décadas

Adriana Lampert

Uma ação orientada pela Associação Brasileira de Agências de Viagens (Abav), a partir de iniciativas diversas no mesmo sentido, tem sido adotada pelas empresas do segmento de turismo, a fim de minimizar prejuízos que já começam a surgir devido à pandemia do novo coronavírus (Covid-19). Para manter a sustentabilidade dos negócios, as agências têm se empenhado em convencer os consumidores a adiarem a data de embarque de pacotes que já foram adquiridos. Dados da entidade apontam que a taxa de cancelamento de viagens já chega a 85%. Em meio à maior crise dos últimos anos, devido aos impactos causados pelo fechamento de fronteiras e consequente cancelamento de viagens, o setor encontra-se “totalmente paralisado”, nas palavras do vice-presidente da entidade, João Machado.

“Considerando que, no mês de março de 2019, o faturamento do setor foi de R$ 19,2 bilhões, os impactos imediatos já preocupam, uma vez que não há previsões de novos faturamentos”, explica Machado. Algumas agências ainda estão conseguindo “respirar” financeiramente porque há quem esteja comprando pacotes para viajar a partir de setembro.

“Graças a isso, por enquanto, está sendo possível fazer girar algum capital, porque, para os próximos meses, as vendas estão paradas”, avisa a diretora da MC Turismo, Cintia Cristina Martins. Ela informa que a campanha da Abav está dando resultados positivos. “A maioria dos clientes que está cancelando concordou em alterar a data, ou deixar créditos em aberto para viajar mais adiante. Poucos estão pedindo reembolso”, comenta Cintia, destacando que, para incentivar esta solução, as companhias aéreas estão isentando das multas. “O consumidor que adia sua programação garante sua segurança e ainda colabora com o trade, que tem grande peso na economia nacional e mundial, englobando atividades como restaurantes, hospedagens, transportes de passageiros, agências de viagens, cultura e lazer”, defende João Machado.

De acordo com dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o turismo emprega, formalmente, cerca de 2,9 milhões de pessoas no Brasil e, somente em 2019, gerou um faturamento de R$ 238,6 bilhões. Segundo a World’s Travel and Tourism Council (WTTC), o turismo é responsável por empregar 319 milhões de pessoas ao redor do mundo. Em 2018, sua contribuição ao PIB foi de aproximadamente 10,4%, com uma soma de US$ 8,8 trilhões. Somente no País, a estimativa dessa contribuição para o PIB foi de 8,1%.

“Atualmente, estamos trabalhando mais do que em dias comuns; no entanto, a dedicação é para resolver os problemas de cancelamentos”, comenta o diretor da Argos Turismo, Danilo Martins. Segundo ele, está sendo possível direcionar 80% das demandas para datas futuras. “Mesmo que as pessoas quisessem, nem conseguiriam viajar. Não está dando para entrar nos Estados Unidos nem na Europa, por exemplo. Agora, temos que esperar, no mínimo, quatro meses para ver o que irá acontecer. Mas posso afirmar que o impacto será gigantesco para o setor”, pontua Martins, que é presidente do Sindicato das Empresas de Turismo Rio Grande do Sul (Sindetur-RS). No que se refere aos funcionários, as agências negociam com o sindicato responsável para adiar férias, reduzir carga horária e determinar o home office para a maioria dos casos. “A verdade é que esta é uma situação bem complicada para as agências, as companhias aéreas (que estão cancelando voos) e os hotéis, que estão com queda na taxa de ocupação.”

Entidades enviam carta solicitando medidas ao Ministério do Turismo

No início desta semana, as principais entidades do setor de turismo formalizaram uma carta, enviada ao ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antonio, contendo cinco medidas emergenciais, visando garantir sustentabilidade das empresas de viagens e turismo. “Esta é a maior crise vivenciada pelo setor na era atual, e prevemos um altíssimo índice de falências entre as empresas relacionadas ao turismo, resultando em milhares de pessoas desempregadas e impactos diretos e indiretos no PIB brasileiro”, diz o documento.

No rol de medidas, as entidades solicitam disponibilização de linha de crédito especial na Caixa Econômica Federal e no Banco do Brasil para as empresas de turismo, com carência para início do pagamento de, no mínimo, seis meses; a aprovação de decreto para postergar o pagamento de impostos relativos à folha de pagamento, também por seis meses, desde que quitados no exercício de 2020; liberação do saque do FGTS para funcionários de empresas que exerçam atividade turística; parecer favorável do Ministério da Justiça em relação à remarcação de viagens contratadas pelo consumidor, frente ao cancelamento e à devolução de valores; e redução do IRRF a 0% nas remessas para pagamentos de serviços turísticos ao exterior.

Fonte: Jornal do Comércio

8 em cada 10 inadimplentes sofreram impacto emocional negativo por conta das dívidas, revela pesquisa CNDL/SPC Brasil

8 em cada 10 inadimplentes sofreram impacto emocional negativo por conta das dívidas, revela pesquisa CNDL/SPC Brasil

Ansiedade foi o sentimento negativo mais citado no levantamento, atingindo 63% dos entrevistados; 43% apresentaram alterações no sono e 25% passaram a comprar mais do que de costume.

Estar com as contas em atraso é um problema que afeta não apenas a vida financeira, afetando também a saúde física e mental dos endividados. É o que mostra pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) com brasileiros com contas em atraso há pelo menos três meses. Oito em cada dez inadimplentes (82,2%) afirmaram ter sofrido com algum tipo de sentimento negativo ao descobrir que estavam endividados.

O mais citado foi a ansiedade, que atingiu seis em cada dez entrevistados (63,5%). Não muito longe em termos de proporção, também estiveram presentes na vida daqueles que se viram negativados estresse e irritação (58,3%), tristeza e desânimo (56,2%), angústia (55,3%) e vergonha (54,2%) – esta última, mais frequente entre as mulheres (57,6%) do que entre os homens (49,4%).

“O levantamento é importante porque evidencia algo de que já desconfiávamos, que as frustrações e incertezas provocadas pela inadimplência não se restringem ao campo financeiro, tendo impacto significativo também na saúde física e emocional dos endividados”, explica Marcela Kawauti, economista-chefe do SPC Brasil.

Sete em cada dez entrevistados (75%) tiveram o padrão de vida afetado pelas dívidas

75,2% dos inadimplentes relataram terem sofrido o impacto das dívidas no padrão de vida – sendo 39,8% parcialmente e 35,3% totalmente. Isso explica por que seis em cada dez endividados (60,0%) estavam altamente preocupados com a situação de inadimplência em que se encontravam.

Não conseguir pagar a dívida (30,8%) é o principal temor dos endividados ouvidos no levantamento, seguido de não poder parcelar novas compras (13,8%), ser considerado desonesto (11%), não conseguir emprego (8,5%) e não poder fazer empréstimos (8,2%).

Quatro em cada dez endividados buscaram alento em atividades que os ajudassem a não pensar nos problemas resultantes da inadimplência

A situação de inadimplência é capaz até de tirar o sono dos endividados, literalmente: 42,8% relataram terem sofrido com insônia ou excesso de vontade de dormir e 32,3% apresentaram modificações no apetite, sentindo mais ou menos fome do que de costume.
Além disso, quatro em cada dez endividados (40,8%) procuraram se dedicar a atividades que os ajudassem a não pensar nos problemas advindos das contas em aberto, 28,2% aliviaram suas ansiedades em algum vício (como cigarro, bebida ou comida) e 24,7% acabaram comprando mais do que de costume – ou até perdendo o controle do consumo.

“Nem todos os consumidores conseguem lidar com a inadimplência de forma racional. Muitas vezes, a pessoa fica tão frustrada ao descobrir que está endividada que busca evitar lidar com a situação alimentando comportamentos negativos, como descontar em vícios ou até em compras excessivas. Esse tipo de atitude pode aumentar ainda mais as dívidas, gerando uma espécie de círculo vicioso e deixando o inadimplente em uma situação pior do que estava antes”, explica a economista.

Três em cada dez inadimplentes relataram ter sofrido com desatenção e queda na produtividade no trabalho ou nos estudos

Além de afetar a saúde física e mental, as dívidas também podem ter impacto na dimensão profissional e social dos inadimplentes. Três em cada dez entrevistados ficaram mais desatentos ou menos produtivos no trabalho e/ou nos estudos após descobrir que estavam endividados. Para completar, 17,2% dos trabalhadores inadimplentes relataram ter ficado mais impacientes com os colegas, enquanto 16,7% andaram mais irritados, chegando a cometer agressões verbais contra familiares e amigos e 7,6% ficaram tão nervosos que chegaram a partir para a agressão física.

“Caso a pessoa não identifique ou busque controlar esse tipo de comportamento no ambiente de trabalho, ela pode correr o risco de perder o emprego, ficar sem fonte de renda e, consequentemente, se afundar ainda mais nas dívidas. Por isso, é de extrema importância que a pessoa tenha maturidade para encarar o problema de frente, por mais desconfortável que seja”, alerta Marcela.