Economia anuncia adiamento do prazo de pagamento do FGTS por 3 meses

Economia anuncia adiamento do prazo de pagamento do FGTS por 3 meses

Para conter impactos do avanço do novo coronavírus na economia, o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que o governo vai permitir o diferimento do prazo de pagamento do FGTS. A medida terá duração de três meses e deve injetar R$ 30 bilhões na economia. Segundo o ministro, a medida visa a ajudar as empresas com dificuldade de capital de giro.

“A empresa está apertada, pararam de ir aos restaurantes, não é correto exigir dela que ela continue pagando isso. Como o fundo do FGTS está forte, recebendo reforço (do PIS/Pasep), podemos ficar sem recolher”, afirmou.O governo também vai permitir o diferimento do pagamento dos impostos devidos à União pelo Simples para pequenas e médias empresas, também por três meses.

A medida terá impacto de R$ 22,2 bilhões.Guedes disse que haverá ainda R$ 5 bilhões do Proger, programa do governo que oferta de linhas de crédito com recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), para micro e pequenas empresas. O ministro disse ainda que, por três meses, haverá redução de 50% das contribuições do Sistema S, que permitirá injeção de R$ 2,2 bilhões. “O Sistema S tem muitos recursos e liquidez substancial”, afirmou, ressaltando que há um “caixa forte e vigoroso” no Sistema S. “Avisamos desde a campanha que o Sistema S teria que contribuir com a economia brasileira.”

Fonte: Época Negócios

Como aumentar a restituição do Imposto de Renda?

Como aumentar a restituição do Imposto de Renda?

Declarar o IR é mais fácil do que parece. Melhor: ainda existem formas de aumentar a restituição!

Começou nesta segunda-feira, 2 de março, o prazo para a entrega da declaração do Imposto de Renda 2020. Até 30 de abril, todos os contribuintes que tiveram rendimento superior a R$ 28.559,70 durante todo o ano de 2019 (ou aproximadamente R$ 2.379,98/mês) precisam fazer a declaração do IR. Também estão inclusos aqueles que obtiveram lucro por meio da venda de bens ou que realizaram operações financeiras na bolsa de valores.

Nessa época, encontramos dois perfis de contribuintes: o primeiro, que deixa a declaração do IR para a última hora e acaba aumentando os riscos de cometer erros e cair na malha fina; e aquele que opta por declarar o IR já nos primeiros dias, para receber a restituição nos primeiros lotes.

Independentemente do seu perfil, saiba que é possível aumentar a restituição do Imposto de Renda, basta declarar da maneira certa. Saiba mais:

O que é a restituição do Imposto de Renda?

A maior parte das pessoas que se encaixa na faixa de rendimento que torna a declaração do IR obrigatória já tem o imposto descontado na folha de pagamento. É o chamado IRRF ou Imposto de Renda Retido na Fonte. Há também aqueles em que o imposto é pago pelo próprio contribuinte. Em alguns casos, a Receita Federal precisa devolver o excedente. Ou seja, restituir o que foi pago além do necessário.

Antes disso, porém, é necessário descontar do valor pago como imposto as despesas que, por deveres constitucionais, seriam obrigação do governo, como educação e saúde. Essas são as chamadas despesas dedutíveis. Elas são importantes para que o contribuinte decida qual dos modelos de declaração do IR é o mais adequado para o seu perfil, o simplificado ou o completo. Para deduzir esses gastos, no entanto, é importante que os comprovantes dos gastos, como recibos, sejam guardados durante todo o ano.

Declaração do Imposto de Renda: devo fazer simplificada ou completa?

Se você é responsável por muitas despesas dedutíveis, como educação própria, escola particular dos filhos, planos de saúde para toda a família e planos de previdência privada, avalie a possibilidade de optar pela declaração completa. Essa é uma forma de aumentar a restituição do Imposto de Renda. Se você não julgar essas despesas tão numerosas, é provável que a declaração simples seja a mais adequada.

Se, assim como milhões de outros brasileiros, você não tiver certeza sobre qual modelo escolher, o programa da Receita Federal para a declaração do IR permite a simulação para as duas opções. Assim, basta preencher as informações de renda e despesas nos dois modelos e optar por aquela que ofereça um valor de imposto menor a ser pago ou uma restituição maior.

Como aumentar a restituição do Imposto de Renda?

  • Guarde todos os recibos: durante todo o ano, organize-se para guardar os recibos de todos os serviços contratados nas áreas das despesas que podem ser deduzidas do IR. Na hora da declaração completa, você vai precisar desses documentos, então, é muito importante que eles sejam solicitados aos prestadores de serviços no pagamento;
  • Atenção especial aos serviços de saúde: como o atendimento de saúde seria uma obrigação do Estado, o gasto nessa área pode ser deduzido do Imposto de Renda. Assim, lembre-se de solicitar recibos de todos os serviços que utilizar: exames clínicos, consultas particulares e consultas ao dentista, por exemplo, entram nessa conta. Tratamentos estéticos, procedimentos sem indicação médica ou sem recibo do hospital não podem ser deduzidos;
  • Despesas com dependentes: se você é responsável pelos gastos com dependentes, como filhos, pais e avós, essas despesas também podem ser deduzidas da sua declaração e aumentar a restituição do Imposto de Renda;
  • Previdência privada: quem faz plano de previdêcia privada pode abater até 12% de todo o rendimento anual tributável;
  • Taxas cobradas em investimentos: algumas taxas de corretagem de seus investimentos podem ser deduzidas. Fique atento!
  • Doações: se você ajuda instituições beneficentes, pode solicitar os recibos mensais e deduzir até 8% do valor doado;
  • Preste atenção aos prazos: embora seja um período longo para a declaração (60 dias) e o processo seja razoavelmente simples, todos os anos milhares de pessoas têm problemas com o Imposto de Renda. Se você não tem pressa para receber a restituição, não precisa declarar logo nos primeiros dias. Mas deixar para a última hora, nunca foi e certamente continua não sendo uma boa ideia – o sistema costuma ficar congestionado e isso pode acarretar na não entrega da declaração, deixando você no prejuízo com a multa (mínimo de R$ 165 e/ou de 1% limitado a 20% sobre o imposto a pagar);

Muito cuidado com os detalhes: outros milhares de brasileiros caem na malha fina da Receita Federal todos os anos por erro nos valores declarados. Ou seja, a Receita encontra inconsistências nos dados e valores declarados. Isso não significa, necessariamente, que o contribuinte agiu de má-fé. Mas para que não haja dúvidas, faça a declaração com o máximo de atenção nos números digitados ou busque ajuda de um profissional contábil de confiança, certo?

Siga essas dicas, evite dores de cabeça e aumente a restituição do Imposto de Renda!

Fonte: meubolsofeliz.com.br

O que é o cadastro positivo?

O que é o cadastro positivo?

O Cadastro Positivo reúne, de forma segura, as informações de pagamentos que você já fez ou está fazendo.

Esses dados ficam guardados num histórico que leva em conta não apenas o momento atual, mas toda a sua vida financeira recente.

Você não precisa se preocupar com a segurança das suas informações. O SPC Brasil, como empresa gestora de banco de dados, está autorizado pelo Banco Central a operar o Cadastro Positivo… todas as informações

Fonte: SPC BRASIL

Desempregados estão, em média, há um ano e três meses sem trabalho, aponta pesquisa CNDL/SPC Brasil

Desempregados estão, em média, há um ano e três meses sem trabalho, aponta pesquisa CNDL/SPC Brasil

Metade dos entrevistados garante estar disposta a receber uma remuneração menor que a do último emprego e 39% têm recorrido ao trabalho temporário para se sustentar. Perfil do desempregado é composto por mulher, de 33 anos, sem ensino superior e com filhos

Uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em convênio com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), com pessoas que estão sem trabalho, revela que os desempregados brasileiros já estão há um ano e três meses, em média, sem ocupação formal. O levantamento mostra ainda que 51% dos entrevistados estariam dispostos a receber menos que a remuneração do último emprego, sobretudo por que precisam voltar ao mercado de trabalho (19%). Outros 18% argumentam que o que importa neste momento é arranjar um emprego para pagar as despesas, enquanto 13% afirmam ser mais fácil procurar oportunidades melhores quando se está empregado.

A demora para se recolocar no mercado de trabalho tem feito com que essas pessoas busquem outras formas de sustento, como o trabalho informal. De acordo com a pesquisa, praticamente quatro em cada dez desempregados têm recorrido ao trabalho temporário para se sustentar (39%), principalmente com serviços gerais (19%), com revenda de produtos (14%) e com venda de comidas (13%).

Além dos trabalhos informais, 30% admitem que ao menos parte de suas despesas estão sendo pagas por pais, filhos, amigos ou outros familiares. Também há aqueles que utilizado o seguro-desemprego (8%) e do acerto recebido da empresa em que trabalhavam (7%).

“O desemprego muitas vezes obriga as pessoas a buscarem alternativas para constituir renda. O aumento da informalidade também está relacionado à chamada ‘gig economy’, ou ‘economia dos bicos’ – aquela que diz respeito aos motoristas e entregadores de aplicativos, por exemplo. As plataformas digitais facilitam a contratação de pessoas e oferecem oportunidade de geração de renda para milhões de desempregados. Por outro lado, esses trabalhadores não têm direitos assegurados e ou vínculo empregatício”, alerta o presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), José César da Costa.

Somente 15% possuem reserva financeira para se manter até conseguirem novo emprego

A maioria (91%) dos desempregados que morava com outras pessoas contribuía financeiramente para as despesas da casa enquanto trabalhava, o que é um indicativo do impacto que o desemprego exerce sobre as famílias. Nesse caso, 29% não eram os principais responsáveis e agora não contribuem mais, enquanto 24% não eram os principais responsáveis e continuam contribuindo de alguma forma e 16% eram e ainda são os principais responsáveis no aspecto financeiro.

Somente 15% dos desempregados possuem reserva financeira para se manter até conseguirem um emprego, ao passo em que 76% não possuem. Dentre os ainda têm alguma quantia guardada, 59% possuem dinheiro na poupança ou outro investimento, 33% mencionam o FGTS e 21% outras fontes. Com o dinheiro, 18% conseguiriam pagar todas as despesas e contas essenciais pelos próximos três meses, outros 18% pelos próximos seis meses, 11% apenas até o próximo mês e outros 11% durante um ano.

Emprego com carteira assinada é o preferido por quem procura trabalho; 52% dos desempregados não têm participado nem de entrevistas
O emprego com carteira assinada é o preferido por aqueles que procuram trabalho (51%), seguido daqueles que aceitariam qualquer oportunidade, independente do formato (28%) e dos que buscam trabalho como autônomos, por conta própria (8%).

A procura pelo novo posto de trabalho exige esforço considerável, pois os entrevistados dedicam, em média, três horas por dia à tarefa. Nesse caso, vale acrescentar que 60% não sabem precisar o tempo diário empregado na busca.

A pesquisa revela que 48% dos entrevistados foram chamados para entrevistas de emprego, sendo que a maioria foi chamada para poucas (43%) e somente 5% para um volume grande de entrevistas. Por outro lado, outros 52% não têm sido chamados para entrevistas.
Considerando apenas aqueles que têm sido chamados para entrevistas, 43% já recusaram alguma proposta de emprego, principalmente por ser muito longe de casa (12%) e oferecer remuneração ou benefícios ruins (9%).

78% não estão fazendo nenhum tipo de curso de capacitação profissional para conseguir oportunidades de trabalho melhores

A pesquisa indica que a maioria dos desempregados brasileiros não investe, atualmente, no aprimoramento pessoal como meio de ampliar as chances de contratação: 78% não estão fazendo nenhum tipo de curso de capacitação profissional para conseguir oportunidades de trabalho melhores. Em contrapartida, 18% estão fazendo, sendo 12% cursos gratuitos e 6% cursos pagos.

Para o presidente da CNDL, o problema do desemprego deve ser abordado com políticas públicas capazes de contribuir para a qualificação profissional. “O desemprego não ocorre apenas pela falta de oportunidades e pela economia adversa. As empresas costumam ter muita dificuldade em encontrar pessoas capazes de preencher vagas que exijam conhecimento técnico e especializado. Nesse sentido, os governos e a iniciativa privada devem fazer uma análise setorial para investir em cursos preparatórios atualizados, e que estejam em sintonia com as novas necessidades do universo profissional.

Além disto, é preciso que o trabalhador seja proativo ao lidar com o problema do desemprego, aproveitando o tempo livre para analisar e reavaliar as próprias competências. Embora algumas pessoas não disponham de recursos financeiros para investir em cursos, lembramos que a internet está repleta de oportunidades gratuitas e com fontes confiáveis de aprendizado”, completa Costa.

Desemprego atinge principalmente os mais pobres, do sexo feminino, jovens e que possuem o ensino médio

A pesquisa mostra que o desemprego vem afetando, em grande medida, as camadas mais vulneráveis da população: seis em cada dez desempregados são mulheres (61%), enquanto 39% são homens. A média de idade é de 33 anos, sendo que a maior parte corresponde aos jovens de 18 a 24 anos (34%) e à faixa etária de 25 a 34 anos (24%).
Considerando o nível de renda, verifica-se que nove em cada dez brasileiros sem ocupação pertencem às classes C, D e E (95%), enquanto apenas 5% estão nas Classe A e B.
Em relação à escolaridade, 59% possuem entre o ensino médio completo e ensino superior incompleto, ao passo em que 31% têm o 2º grau incompleto e 10% o ensino superior completo. Apenas 8% falam outro idioma. Tendo em vista o estado civil, 55% são solteiros e 26% correspondem aos casados; pouco mais da metade dos entrevistados possui filhos (52%).

75% esperam conseguir novo emprego em até seis meses

Embora estejam há um tempo considerável sem emprego, 75% das pessoas ouvidas esperam conseguir uma recolocação em até seis meses. Além disso, 72% acreditam que estão preparados para conseguir um novo emprego, especialmente por ter uma boa experiência profissional (43%).
Tendo em vista o contexto do desemprego em 2020, 33% acreditam que o percentual da população desocupada diminuirá, enquanto 33% acreditam que permanecerá estável e 19% julgam que vai aumentar.

Fonte: SPC BRASIL

Mercado tem aumento de retenção de ocupados e de formalização, segundo o Ipea

Mercado tem aumento de retenção de ocupados e de formalização, segundo o Ipea

Embora o processo de melhora do mercado de trabalho ainda seja lento, está ganhando intensidade, pois, no último trimestre de 2019, aumentou a retenção de trabalhadores ocupados e formalização, mostra estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), divulgado nesta quinta-feira.

A má notícia do fim do ano passado é que houve queda na renda, por causa da aceleração da inflação das carnes. Os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad-C), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), já havia registrado redução do desemprego.Como divulgado no fim do mês passado, a taxa de desemprego ficou em 11,2% no trimestre móvel encerrado em janeiro, 0,8 ponto percentual (p.p.) abaixo da taxa de igual período do ano anterior.

Ao analisar os microdados da Pnad-C, os pesquisadores do Ipea concluíram que o “melhor desempenho da ocupação vem sendo possibilitado não apenas pelo aumento da geração de postos de trabalho, mas também pelo recuo do número de demissões”, com mais retenção.”No último trimestre de 2019, a proporção de ocupados que já se encontravam nesta situação no trimestre imediatamente anterior foi de 86,1%, o que significa o maior patamar de retenção de trabalhadores para este período desde 2014″, diz o relatório do estudo.

O aumento da retenção dos trabalhadores empregados é maior no mercado formal. “No quarto trimestre de 2019, a retenção de ocupados no setor formal da economia foi de 90,1%, o que constitui o pico da série, superando, inclusive, os períodos de maior dinamismo no mercado de trabalho brasileiro”.Os pesquisadores também identificaram, nos microdados da Pnad-C, “movimentações mais favoráveis nos fluxos de trabalhadores entrando ou saindo” da categoria de empregado formal. Entre 2014 e 2018, a parcela dos trabalhadores que transitou da desocupação para a ocupação no mercado formal tombou de 15,4% para 8,7%.

No último trimestre de 2019, porém, houve recuperação (8,8%).Já o fluxo de trabalhadores que passa da informalidade para a formalidade caiu de 17% em 2014 para 13,1% em 2018. Agora, no quarto trimestre de 2019, essa proporção voltou a subir, para 13,7%. “Em contrapartida, a parcela de ocupados que transitaram na direção oposta – da formalidade para a informalidade – caiu de 5,9% para 5,3% entre o terceiro e o quarto trimestre de 2019”, diz o relatório.Por outro lado, a dinâmica da renda segue como o ponto negativo do processo de recuperação do mercado de trabalho.

Utilizando o Indicador Ipea de Inflação por Faixa de Renda (índice que desagrega o IPCA conforme diferentes faixas de renda), os pesquisadores verificaram que houve queda no rendimento médio real domiciliar em todas as faixas de renda, especialmente nas faixas 4 (de R$ 4.134,03 a R$ 8.268,06) e 5 (de R$ 8.268,06 a R$ 16.536,12).

Fonte: Jornal do Comércio

Inflação oficial fecha fevereiro em 0,25%, divulga IBGE

Inflação oficial fecha fevereiro em 0,25%, divulga IBGE

FolhapressO IPCA, índice oficial de inflação no país fechou fevereiro em 0,25%, contra 0,21% registrados no mês anterior, informou nesta quarta-feira (11) o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Apesar da alta em relação a janeiro, foi o menor índice para o mês desde 2000. Em fevereiro de 2019, segundo o IBGE, a inflação foi de 0,43%.No ano, a inflação é de 0,46%.

Em 12 meses, o índice acumula alta de 4,01%, em linha com a meta estabelecida pelo Banco Central para o fim de 2020, de 4%. No último relatório Focus, do Banco Central, o mercado projetava que o índice chegaria a dezembro em 3,20%.De acordo com o IBGE, a inflação de fevereiro foi pressionada por gastos com educação e saúde, mas por outro lado teve alívio da redução dos preços da energia e da gasolina.Os gastos com educação cresceram 3,7% no mês, puxados principalmente pelo reajustes em cursos regulares (4,42%).

Já o grupo saúde e cuidados pessoais foi pressionado pelos itens de higiene pessoal, que cresceram 2.12% em fevereiro.Na ponta negativa, a contribuição mais intensa é do grupo habitação (queda de 0,39%), com a redução de 1,71% no custo da energia elétrica após o fim da cobrança de bandeira tarifária na conta de luz. O grupo transportes também teve queda, de 0,23% devido aos menores preços da gasolina (-0,72%) e passagens aéreas (-6,85%).

Fonte: Jornal do Comércio

Velocidade de vendas em janeiro chega a 6,78%, segundo Sinduscon

Velocidade de vendas em janeiro chega a 6,78%, segundo Sinduscon

O desempenho nas vendas de imóveis novos e residências em Porto Alegre é positivo em janeiro. A taxa de velocidade de vendas (relação das vendas sobre as ofertas) de imóveis residenciais novos em Porto Alegre foi de 6,78% (321 unidades) em janeiro último, resultado superior ao registrado em igual mês de 2019, quando atingiu a 6,62%. Os dados fazem parte da pesquisa do Mercado Imobiliário da Capital elaborada mensalmente através de uma parceria firmada Sinduscon/RS e a Órulo. Em relação a dezembro de 2019 (mês imediatamente anterior), o resultado também foi superior, uma vez que nesse período a taxa foi de 5,32%.

O mesmo desempenho positivo não foi registrado nas vendas dos imóveis comerciais, ficando a velocidade de vendas (2,70% com a vendas de 23 unidades) inferior à registrada em dezembro/2019 (4,35%) e a registrada em janeiro/2019 (4,99%), conforme informações da pesquisa.

No acumulado de 12 meses (fevereiro de 2019 a janeiro de 2020), foram negociados 4.297 unidades de imóveis novos em Porto Alegre. O desempenho foi inferior aos 12 meses fechados em janeiro de 2019 (4.638 unidades). Já nos lançamentos a reação é positiva. De fevereiro de 2019 a janeiro de 2020, foram lançadas 3.729 unidades contra 3.354 unidades nos 12 meses fechados em janeiro de 2019.

Em janeiro, cinco bairros, em diversas regiões concentraram 57,26% do total negociado em Porto Alegre. São eles Praia de Belas (25,87%), Petrópolis (13,08%), Jardim Europa (8,43%), Centro Histórico (4,94%) e Menino Deus (4,94%).

Quanto ao estágio de obra, a pesquisa do Sinduscon/RS e a Órulo apurou que, em janeiro, 35,6% dos imóveis negociados estavam na planta; 19,94%, em obra, e 44,80%, concluídos.

Por fim, de acordo com o levantamento, o volume em ofertas em 31 de Janeiro de 2020 era de 5.589 unidades novas distribuídas em 359 empreendimentos.

Fonte: Jornal do Comércio

Epidemia de coronavírus já impactou a economia mundial, diz FGV

Epidemia de coronavírus já impactou a economia mundial, diz FGV

Os resultados de dois indicadores – o Barômetro Coincidente e o Antecedente da Economia Global – apontaram em março que a epidemia de coronavírus já impactou a economia mundial.

Os indicadores compõem Barômetro Econômico Global, divulgado hoje (10) pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV/Ibre), em colaboração com o Instituto Econômico Suíço KOF da ETH Zurique, na Suíça. Os dois recuaram aos menores níveis desde 2009 e mostram que a propagação da epidemia não ultrapassou a região asiática, conforme os dados coletados em fevereiro.

A queda do Barômetro Global Coincidente atingiu 14,4 pontos, passando de 92,4 pontos para 78,0 pontos. Com isso, ficou bem abaixo da média histórica de 100 pontos.

De acordo com o Ibre, as variáveis que compõem o indicador regional da região Ásia, Pacífico e África, contribuíram para o recuo, ao contrário das que compõem as regiões da Europa e do Hemisfério Ocidental (América do Norte, América Latina e Caribe), que, apesar de tímidas, tiveram desempenho positiva para o resultado.

A edição destacou ainda que o resultado do Barômetro Coincidente sugere que “a economia global já sofreu danos expressivos”, ainda que a maioria das variáveis ainda não tenham captado a disseminação da epidemia para fora da região asiática.

A análise dos indicadores identificou ainda que a maior contribuição para a queda veio da Indústria, seguida pelo conjunto de variáveis de desenvolvimento econômico geral, e pelo comércio, incluindo varejo e atacado, variáveis que refletem a evolução das economias em nível mais agregado. Já os setores de Construção e de Serviços registraram pequena queda em março.

Projeção

No Barômetro Global Antecedente, a queda foi um pouco menor em relação ao Coincidente e alcançou 10,4 pontos. Com isso, saiu de 97,6 pontos em fevereiro para 87,2 pontos em março. O resultado ocorreu após o indicador registrar alta nos dois meses anteriores. O Barômetro Antecedente costuma antecipar os ciclos econômicos de três a seis meses.

Neste caso, as regiões da Europa e Hemisfério Ocidental contribuíram de forma ligeiramente positiva para o resultado, diferente das variáveis da região Ásia, Pacífico e África, que deram maior contribuição negativa.

A Indústria e as variáveis do desenvolvimento econômico geral, também influenciaram o declínio. As contribuições das variáveis do comércio varejista e atacadista ficaram um pouco abaixo do mês anterior e as contribuições da construção e do setor de serviços praticamente não se alteraram.

Barômetros globais

O IBRE informou que os barômetros econômicos globais são um sistema de indicadores que permite a análise do desenvolvimento econômico global. Entre os dois indicadores que os compõem, o Barômetro Coincidente reflete o estado atual da atividade econômica, enquanto o Barômetro Antecedente projeta um sinal cíclico de cerca de seis meses à frente dos desenvolvimentos econômicos reais.

Para a elaboração dos dois barômetros são considerados os resultados de pesquisas de tendências econômicas realizadas em mais de 50 países. “O objetivo é alcançar a cobertura global mais ampla possível. As vantagens das pesquisas de tendências econômicas são que seus resultados geralmente estão disponíveis rapidamente e não são substancialmente revisados após a primeira publicação”, observou a FGV.

Segundo o IBRE, o Barômetro Coincidente inclui mais de 1.000 séries temporais diferentes e o Barômetro Antecedente compreende mais de 600 séries temporais.

A série de referência usada é a taxa de crescimento anual do produto interno bruto (PIB) global, em que os PIBs nacionais individuais são agregados à paridade do poder de compra para formar o PIB Global.

Uma série temporal só é incluída em um barômetro se mostrar correlação suficientemente alta e sincronização ou avanço adequado com a série de referência. Os dois barômetros são calculados uma vez por mês e serão publicados em torno do dia 10.

Fonte: Época Negócios

Agência propõe redução em valores das bandeiras tarifárias

Agência propõe redução em valores das bandeiras tarifárias

A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira (10), abertura de consulta pública da proposta de redução no valor das bandeiras tarifárias para 2020. Pela proposta, a maior redução seria na bandeira vermelha patamar 1, de 22%. O texto ficará aberto a contribuições de 12 de março a 27 de abril.

A proposta em consulta altera os valores a partir de 1º de junho: a bandeira amarela passa de 1,343 para R$ 1,306 a cada 100kWh (redução de 3%); a vermelha patamar 1, de R$ 4,169 para R$ 3,240 a cada 100kWh consumidos (redução de 22%); e a vermelha patamar, de R$ 6,243 para R$ 5,264 a cada 100 kWh (redução de 16%).Os valores, pagos por todos os consumidores via taxa adicional na conta de luz, são atualizados anualmente pelo órgão regulador.

Criado em 2015, as bandeiras são acionadas de acordo com as condições para geração de energia elétrica. Os reajustes levam em conta a estimativa de mercado, custos do setor e valores da comercialização da energia, por exemplo.

Fonte: Jornal do Comércio

Cinco dicas para aproveitar o início do ano e atrair novos clientes

Cinco dicas para aproveitar o início do ano e atrair novos clientes

Donos de pequenos negócios devem conhecer bem o perfil do seu potencial cliente

O início de um novo ano é um bom momento para se planejar e construir estratégias que podem fazer a diferença no sucesso do seu negócio. A prospecção de novos clientes, por exemplo, deve fazer parte da rotina da empresa e, se bem planejada, é capaz de gerar resultados positivos ao longo do ano.

Os donos de pequenos negócios devem ficar atentos às oportunidades de vendas que aparecem no começo do ano e aproveitá-las para fidelizar novos clientes. Para isso, o empreendedor deve se manter atualizado sobre o mercado em que atua e não deixar de acompanhar as tendências. Também é importante conhecer bem o perfil do seu consumidor para atrair o público certo para o negócio.

O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) listou cinco dicas para ajudá-lo a encontrar mais pessoas interessadas em adquirir seus produtos e serviços.

Aproveite o clima de renovação

O começo do ano traz um espírito de renovação, com muitas pessoas estabelecendo metas e propondo mudanças de hábitos e comportamentos. Mostre os benefícios dos seus produtos ou serviços que são voltados para a melhoria da vida das pessoas, principalmente em segmentos como educação, academia e alimentação. Na hora de se comunicar com seu potencial cliente, estabeleça uma ligação entre o propósito do seu produto ou serviço e os desejos dele.

Mantenha a saúde do seu caixa

Essa parte do ano costuma ser de muitas obrigações financeiras para os consumidores (IPVA, IPTU, escola dos filhos etc.). É preciso se preparar para negociar preços e dar descontos que ajudem a girar o seu estoque mais rápido. Além disso, sempre que possível, faça compras com prazo maior para ter mais tempo para a venda e priorize o giro de caixa. Tenha em mente que o importante é manter a saúde do seu caixa.

Monte um calendário anual e fique atento às datas comemorativas

O planejamento é fundamental para qualquer negócio. Se você ainda não montou um calendário de ações para o ano, faça pelo menos uma previsão para os próximos seis meses. A ideia é prever as principais ações, em especial as datas comemorativas relevantes para o seu negócio. No segmento do comércio, geralmente há uma leve queda no movimento próximo a grandes feriados. Nesse contexto particular, as ações devem ser voltadas para aqueles que não vão viajar para os destinos turísticos mais procurados.

Tenha presença digital

A internet faz parte de qualquer estratégia para alcançar clientes, mesmo para quem tem apenas um ponto comercial físico. É preciso escolher quais canais serão utilizados para promover o seu negócio e pensar em conteúdos atrativos, por meio de um bloge-mail marketing e até mesmo aplicativos de mensagens, como WhatsApp. Existem diversas ferramentas disponíveis no meio digital e muitas delas são gratuitas.

Conheça bem o seu potencial cliente e estruture um bom relacionamento

Para atrair novos clientes, é imprescindível conhecer bem o seu público-alvo. Elabore a sua persona (representação fictícia do cliente ideal do negócio, a partir de dados reais sobre comportamento e características demográficas dos clientes) e acompanhe as novidades da concorrência para ter uma comunicação mais efetiva com quem realmente tem interesse no seu produto ou serviço. Não se esqueça de que ter uma boa comunicação e relacionamento com seus clientes gera mais confiança, aumentando a credibilidade do seu empreendimento e as chances de fazer novos negócios. Para estruturar um bom relacionamento com seu público-alvo, você pode usar ferramentas de automatização de contato com o cliente, conhecidas como Customer Relationship Management (CRM). Também pode realizar pesquisas dentro da empresa ou na internet para captar informações que ajudem a atrair o potencial consumidor para o seu negócio.

Fonte: Varejo SA