Crédito é tema estratégico para os pequenos negócios

O tema do crédito tem sido um dos mais importantes na agenda das micro e pequenas empresas brasileiras, em especial a partir da eclosão da Covid-19, em 2020. Com a queda no faturamento nos primeiros dois anos da pandemia e com a perda de vendas gerada pela alta da inflação que se seguiu, muitos empresários se viram levados a buscar empréstimos para manter as operações.

Nesse contexto, as empresas encontraram uma situação bastante adversa no mercado, com juros que chegam a uma média anual de 33,8% (março/2022). Para enfrentar essa realidade e melhorar as condições de acesso das MPE a empréstimos tão necessários para investimentos indispensáveis ao aumento da produtividade e competitividade, destacamos três grandes planos de financiamento: Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas (Fampe) e o Programa Emergencial de Acesso a Crédito (FGI Peac).

Levantamento feito pelo Sebrae identificou que em 2022 foram disponibilizados R$ 50 bilhões em aval para a atuação do Pronampe. Em menos de um mês, foram contratados R$ 19,2 bilhões em 209 mil operações, que beneficiaram quase 208 mil micro e pequenas empresas. A taxa de juros do Programa ficou em aproximadamente 19,75% ao ano.

Já o Fampe ofertou, em 2022, um montante de R$ 24 bi em aval para crédito. Cerca de 41,9 mil empresas contrataram aproximadamente R$ 3,4 bilhões em 57,5 mil operações, com uma taxa média de juros de 22% ao ano.

O FGI Peac, por sua vez, ofertou R$ 22 bilhões em aval para empréstimos, com uma taxa de juros de 23,1% ao ano. O levantamento feito pelo Sebrae mostrou que, em 2020, na primeira fase do programa, foram contratados R$ 92,1 bi em 135,7 mil operações que beneficiaram 114,4 mil empresas, sendo 83 mil de pequeno porte. A segunda fase do programa começou no último dia 22 e já liberou mais de R$ 1 bilhão em créditos.

Crédito Assistido
O presidente do Sebrae, Carlos Melles, lembra da importância do programa coordenado pela instituição, que oferece orientação aos donos de pequenos negócios desde o momento da tomada do empréstimo até sua liquidação. “O programa Crédito Assistido busca contribuir para fortalecer a saúde financeira das empresas e o desenvolvimento dos negócios. Já atendemos mais de 70 mil empreendedores. Somente entre os meses de janeiro e julho desse ano, cerca de 16 mil empresas foram acompanhadas por especialistas do Sebrae, que oferecem informações, diagnósticos, ferramentas digitais, conteúdos, capacitações e consultorias com o objetivo de reduzir os riscos de inadimplência e ampliar a sustentabilidade financeira dos negócios”, comenta Melles.

 

Fonte: Varejo SA

Confiança do consumidor sobe 4,1 pontos em agosto, diz FGV

Essa é a terceira alta consecutiva do indicador

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC), calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), cresceu 4,1 pontos, na passagem de julho para agosto deste ano. Com essa que foi a terceira alta consecutiva, o indicador chegou a 83,6 pontos, em uma escala de zero a 200 pontos.

A alta foi puxada pela melhor percepção dos consumidores em relação ao futuro. O Índice de Expectativas avançou 6 pontos e atingiu 92,6 pontos. Já o Índice da Situação Atual (ISA), que mede a confiança no presente, subiu 1,4 ponto e chegou a 71,7 pontos.

Entre os quesitos que compõem o ICC, o melhor desempenho foi observado pelo ímpeto para a compra de bens duráveis, que subiu 11,3 pontos.

Fonte: Varejo SA

Convênio Mercado Dia após Dia Gramado e Canela

A CDL Gramado, representada por sua executiva Evelin do Nascimento, no dia 25 de agosto, firmou convênio com o Mercado Dia após Dia o qual irá beneficiar associados, colaboradores e dependentes com desconto de 10% em compras realizadas nas unidades de Gramado e Canela.

O Mercado Dia após Dia em Canela destaca-se por ser um atacado vendendo mercadorias em embalagens econômicas o que acaba tornando seu preço mais atrativo aos consumidores e está localizado na Rua João Pessoa, 1169 – Centro, Canela. Já a unidade de Gramado encontra-se na Rua Tristão Oliveira, 239 – Centro, Gramado.
Os horários de atendimento para ambos os mercados são de segunda-feira a sábado das 8:30h às 20:30h.

Everaldo Tressoldi proprietário dos Mercados Dia após Dia e Evelin do Nascimento, Executiva CDL Gramado.

Para obter o desconto, o beneficiado deverá apresentar carteirinha de convênio que será fornecida gratuitamente pela CDL Gramado mediante solicitação do associado para seus colaboradores e dependentes.

Os associados interessados podem entrar em contato por e-mail gerencia@cdlgramado.com.br, por telefone 54 32864617 ou pelo whatsapp 54 981185500 para obter mais informações.

Acesso ao crédito transforma vida de mulheres empreendedoras

Sabe aquele ditado “basta um empurrãozinho”? Ele fez a diferença na vida da empreendedora Jaquely Paulino Cruz, 38 anos. Moradora de Fortaleza, ela precisava de crédito para ampliar o negócio e recorreu ao Crediamigo Delas, programa de crédito do Banco do Nordeste (BNB) lançado em 8 de março de 2021, no Dia Internacional da Mulher.

Inicialmente, a decisão causou temor na empreendedora, mas hoje ela sabe que fez a escolha certa. O ano era 2020, início da pandemia de covid-19. Mas a crise sanitária, que trouxe dificuldades para empresas de todos os portes e setores, não fez com que ela desistisse de empreender e mudar a vida. Solicitou crédito de R$ 4 mil para investir em confecção de jeans masculino em um box localizado no Centro Fashion Fortaleza.

Com as vendas em alta, logo apareceu a oportunidade de comprar o box ao lado. E Jaquely também decidiu investir em camisas masculinas. Assim, com as duas lojas, o cliente sairia com o look quase completo.

Foi então que ela passou a comprar as roupas de fabricantes, mas usou o empréstimo para obter maior margem de lucro na revenda dos produtos. À medida que pagava as parcelas do Crediamigo, Jaquely pedia novos créditos ao banco. No total, foram quatro, no valor de aproximadamente R$ 20 mil.

“O Crediamigo Delas me ajudou bastante. Passei a comprar matéria-prima e conseguir pagar à vista, com preço bem melhor. Assim, sobrava mais dinheiro para investir e ter capital de giro para pagar costureira e movimentar o negócio. Tudo a juros baixos, pagando sempre em dia”, afirma.

Faturamento
Antes dos empréstimos, a empreendedora faturava em média R$ 6 mil mensais, valor que passou para R$ 15 mil. “Mudei minha vida, me sinto melhor e em melhores condições de ajudar a minha família. Tenho orgulho da mulher que sou e do que consegui até hoje com a vontade de trabalhar e apostar em mim mesma. Quando terminar o último empréstimo, farei outro. O próximo passo vai ser construir minha própria confecção”, diz.

De acordo com Fabrizzio Feitosa, superintendente de microfinança urbana e microempresa do BNB, as mulheres representam duas a cada três clientes do Crediamigo. O Crediamigo Delas veio para reforçar essa participação das empreendedores no programa. “Isso evidencia a relevância e o apoio que o banco dá ao empreendedorismo feminino. E esse apoio não se resume ao crédito, porque o programa também é capacitação, orientação financeira, consultoria empresarial e foco na gestão”, observa.

Em maio deste ano, o BNB recebeu mais de R$ 1 bilhão do Banco Europeu de Investimento (BEI) para financiar o empreendedorismo feminino por meio do Crediamigo Delas.

O valor corresponde a uma operação firmada entre o BNB e o BEI, em 2021, de € 200 milhões. Os recursos poderão ser utilizados até 2025. “A gente sabe que, quando o apoio financeiro vem junto com a capacitação, a gente também está ajudando na independência dessas mulheres, no empoderamento delas, contribuindo com a redução da violência doméstica. É o tipo de iniciativa que tem repercussões em vários aspectos da vida dessas mulheres”, destaca Feitosa.

No primeiro ano do Crediamigo Delas, o Banco do Nordeste disponibilizou mais de R$ 1 bilhão em 378.855 operações. “No Dia Internacional da Mulher deste ano, o BNB anunciou novas condições no programa, aumentando vantagens nas operações realizadas pelo público feminino. O limite de crédito nas modalidades individual e solidário do Crediamigo delas, por exemplo, passou de R$ 5 para R$ 12 mil”, observa. “A linha oferece, ainda, diferenciais como o prazo até 24 meses, carência de 60 dias para começar a pagar e desconto de 15% nos juros de cada parcela paga em dia”, reforça o superintendente do BNB.

 

Fonte: Varejo SA

Como as redes sociais impactam as diferentes gerações no trabalho

Veja como a busca por emprego nas redes sociais cresce em diversos países e como o conflito geracional está impactando mercados e a dinâmica de trabalho

Na América Latina, os brasileiros são os que mais confiam em anúncios e oportunidades de emprego publicadas em redes sociais (26,1%). É o que mostra um levantamento da Page Outsourcing, consultoria especializada em recursos humanos, parte do PageGroup no Brasil.

Segundo Ricardo Ribas, diretor da PageOutsourcing, o candidato brasileiro confia bastante nas relações pessoais para indicação e busca de referência sobre as vagas nas redes. Por outro lado, Ribas alerta que o forte uso de redes sociais e da preferência por candidaturas simplificadas deve ser um sinal de alerta para golpes de emprego.

O especialista aponta que é importante consultar referências sobre a vaga nos canais oficiais da própria da empresa, para garantir que a oportunidade existe e que as informações estão corretas.

Países latinos que mais buscam emprego nas redes sociais
Brasil (26,1%)
Argentina (25,3%)
Chile (20,7%)
Colômbia e Peru (18,8%, cada)
México (11,9%)

Agilidade e avaliações nas redes importam
Os itens mais importantes num anúncio de emprego para os brasileiros segundo o estudo são: local de trabalho (51,5%) e nome do cargo (48,7%).

Comparados a outros países, os candidatos do Brasil são os que mais valorizam a facilidade na candidatura (19,2%), com opções de tocar ou clicar em um botão e já iniciar o processo.

Quando uma a empresa já é conhecida, os candidatos brasileiros vão tentar identificar se têm mais chances para a vaga pretendida por meio das redes sociais da companhia (86,2%), em sites com relatos de funcionários (64,3%) e contatos que trabalham ou já passaram pela empresa (50,1%).

Brasileiros têm confiança na opinião de amigos, colegas ou mesmo de pessoas que não conhecem, mas que relatam experiências na empresa desejada
Para Ribas, esse sinal indica a alta confiança que os brasileiros têm na opinião de amigos, colegas ou mesmo de pessoas que não conhece, mas que relatam experiências na empresa desejada. “Podemos dizer que o candidato brasileiro faz uma leitura rápida de uma oportunidade no celular, compartilha o post com colegas, verifica as impressões de outros profissionais sobre o trabalho na empresa e decide rapidamente se vai fazer a candidatura ou não”, explica o especialista.

Os motivos que levam a desistir da vaga
Por outro lado, o estudo revela que os três principais motivos de desistência dos candidatos brasileiros na hora da candidatura. São eles:

Informações insuficientes sobre as tarefas e responsabilidades exigidas (50,5%); má reputação da empresa (48,8%) e salário e/ou benefícios incompatíveis com a expectativa do candidato para aquela vaga (40,9%).

Um dado que chama a atenção é que os brasileiros, entre seus pares de outros países, são os que menos se importam com flexibilidade de horário e possibilidades de trabalho remoto (6,1%), temas em alta após o início da pandemia. A informação indica que pode haver um reflexo do alto grau de desemprego e de informalidade, priorizando a conquista da vaga.

Redes sociais impactando trabalho e novas rotinas
Especialistas afirmam um aumento significativo de gerentes de RH e empregadores utilizando as redes sociais. As empresas encontram não só uma oportunidade de promover recrutamento por esses canais, mas, também utilizam essas plataformas para conhecimento do colaborador. Para isso é importante as empresas estarem mais bem posicionadas nas plataformas, criarem perfis atrativos para atraírem o interesse de possíveis candidato. Do lado do candidato todo cuidado e rigor também é válido.

O conflito geracional no emprego
Se hoje as redes sociais estão se tonando um canal eficiente para busca de empregos e apresentação de vagas, é dentro das empresas que o choque de gerações fica mais evidente.

Companhias globais passam até cinco horas de trabalho semanais discutindo assuntos em razão da diferença que envolve faixas etárias
Segundo uma pesquisa realizada pela consultoria norte-americana VitalSmarts 35% dos 1.348 executivos de companhias globais pesquisados relataram que passam até cinco horas de trabalho semanais discutindo assuntos em razão da diferença de pensamento que envolve faixas etárias distintas dentro da empresa. Se isso for de uma maneira produtiva ok, do contrário é um desperdício de tempo enorme.

Tudo isso porque as empresas pesquisadas no relatório afirmaram que empregam funcionários de pelo menos três gerações diferentes. Numa entrevista concedida os podcast do site Sputinik, Giullia Gomes, ativista de gerações, disse que o que está acontecendo no ambiente corporativo são duas “lutas”. Uma delas é a de pessoas mais velhas tentando mostrar que merecem respeito pela experiência acumulada. A outra, a luta das novas gerações com liderança das empresas sobre crenças e novas bandeiras levantadas. Para ela, ambas têm seu valor, no entanto, será o talento das empresas em lidar com essa diferença que trará inovação e mais competitividade para o mercado.

A construção se dá pelo entusiasmo e não pela polarização
Certamente o encontro geracional afeta diversos aspectos dentro uma empresa, desde o clima dentro da corporação diante de diferentes pontos de vista até sua dinâmica de trabalho. Porém, num mundo cada vez mais diverso e complexo, as habilidades socioemocionais estão sendo mais exigidas no ambiente de trabalho, para líderes, gestores e colaboradores. Entender que a construção de algo se dá pelo entusiasmo e não pela polarização é o ponto.

  • O fruto desse processo de colisão deve ser a soma dessas gerações para a construção de um valor maior sobre emprego
    Sobre a questão geracional deveríamos encarar o fato de que a troca, por mais árdua que isso seja para alguns, ela deve ser construtiva. O fruto desse processo de colisão deve ser a soma dessas gerações para a construção de um valor maior sobre emprego. O da empresa na construção de seus objetivos de negócios e o de colaboradores na adequação e uso inteligente de argumentos para sua carreira. Afinal, devemos lembrar de que passamos a maior parte das horas de nossa vida trabalhando, ou em busca de um novo emprego.

Fonte: Varejo SA

Supermercado do futuro: inovações para melhorar a experiência de compra

Fábio Queiróz fala sobre o supermercado do futuro no episódio #47 do Varejo S.A. Podcast

Já imaginou ser atendido por um robô no supermercado? E pagar as compras com o reconhecimento facial? Ou passar as compras no caixa sozinho, o famoso self-checkout? Saiba que estas são inovações já são realidade em vários supermercados do mundo todo, inclusive no Brasil. Com a concorrência acirrada e o avanço do comércio online, supermercados estão investindo em tecnologia para criar novas experiências de compra e fidelizar clientes.

É uma verdadeira corrida para conquistar a atenção do consumidor pós-pandemia, com hábitos de compras online e que busca segurança e comodidade e conhece muito bem os produtos e serviços. Fabio Queiróz, presidente da ASSERJ – Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro, acredita que a inovação deve melhorar a experiência de compras, fazendo com que o consumidor vá ao supermercado porque gosta e deseja, e tornando a gestão do negócio mais inteligente com base em dados.

“Todos os dias empresas de tecnologia me oferecem soluções sem as quais parece que o mercado não sobreviveria. Mas o nosso critério para selecionar a tecnologia que fará a diferença é melhorar o processo logístico das lojas e centros de distribuição ou a experiência do consumidor”, afirmou Queiróz em conversa comigo no episódio #47 do Varejo S.A. Podcast.

Walquyria Majevisk também participou do episódio desta semana do nosso podcast

“Tudo que é fora disso não interessa ao varejo, um setor que não é vanguarda em tecnologia, uma vez que a nossa operação é muito dura. Produtos nascem e perecem em nossas lojas em até 24 horas. É muito difícil de operar – principalmente o varejo alimentar –, e isso deixa o nosso foco na operação”, acrescenta o presidente da ASSERJ.

Para Walquyria Majevisk, consultora da ASSERJ, o desafio é usar as tecnologias para proporcionar uma experiência de comodidade e felicidade para os clientes dentro dos supermercados.

“A parte chata a gente pode automatizar. Mas a parte social, esse poder que o supermercado tem de fazer o encontro de pessoas e experiências, é essa relação que queremos construir e que se sobressaia. A tecnologia também passa pelo humano”, destaca a consultora que também participou do bate-papo.

Tecnologia transforma o celular em maquininha de cartão

Tecnologia transforma o celular em maquininha de cartão
Tecnologia da Stone permite cobrar pelo produto e serviço usando o smartphone (Foto: divulgação)
Augusto Lins, presidente da Stone: agora, o vendedor só precisa do celular e um carregador para finalizar a venda
Foto: divulgação

Não é de hoje que o brasileiro vem usando cada vez menos o dinheiro em espécie. As compras com cartões de crédito, débito e pré-pagos cresceram mais de 33% em 2021, segundo balanço da ABECS – Associação Brasileira de Cartões de Crédito e Serviços. Ainda de acordo com o relatório, o pagamento sem contato cresceu 384,6% no ano passado, somando R$ 198,9 bilhões em compras. A estimativa é que até o fim de 2022 cerca de metade das transações presenciais seja feita por aproximação.

O meio de pagamento segue, portanto, importantíssimo para os comércios, sejam presenciais, sejam eletrônicos. De olho nisso, os atores do setor têm investido, cada vez mais, em tecnologia e inovação. A Stone desenvolveu um aplicativo que transforma o celular do varejista em maquininha de cartão. Para a empresa, o app TapTon aumentará os resultados para os lojistas e garantirá mais facilidade para os clientes.

“Antes, era necessário carregar várias coisas para poder fazer as transações; hoje, apenas o seu celular e um carregador já é mais do que suficiente. Além disso, tem a questão da higiene, em uma época ainda afetada pela pandemia, e da rapidez do processo. Isso, com certeza, é o futuro”, afirma Augusto Lins, presidente da Stone, empresa idealizadora do TapTon.

O TapTon é uma funcionalidade dentro do aplicativo para celulares ‘Ton’ que aceita compras com cartão de crédito ou débito e de carteiras digitais. É o processo de pagamento dentro do smartphone.

“Pensamos no celular porque reparamos que nem todo empreendedor começando um negócio tinha dinheiro para comprar uma maquininha, então buscamos desenvolver o conceito de Tap To Phone, ou seja, aproximação ao celular, criando uma jornada de compra simples e eficiente para todos. Agora, será possível para o usuário andar apenas com um celular e um carregador, facilitando a vida de todos”, explica o presidente.

Hoje, o TapTon só está disponível para aparelhos smartphones com sistema operacional Android. Segundo Augusto Lins, em breve a tecnologia também estará disponível para os outros celulares.

“Mesmo com essa limitação, nós já contamos com milhares de clientes. Mas vamos trazer isso para todos os sistemas, para aumentar o nosso resultado e as facilidades para os vendedores. O nosso objetivo sempre foi facilitar a vida das pessoas”, garante o presidente da Stone.

O uso do TapTon é muito simples: basta baixar o aplicativo no celular e criar uma conta como vendedor. Após ser aprovado, o varejista já está elegível para a venda. O dinheiro das vendas cai direto na conta criada junto à Stone, mas pode se transferido para outras contas. Outra opção é usar um cartão pré-pago com a bandeira Mastercard. Os comprovantes de vendas são enviados via SMS, Whatsapp e e-mail , no máximo, 24 horas após as transações. O produto financeiro recebe compras de 4 bandeiras, Alelo, American Express, Mastercard e Visa.

 

Fonte: Varejo SA

Copa do Mundo, 5G e Auxílio Brasil melhoram perspectivas do varejo

Copa do Mundo, 5G e Auxílio Brasil melhoram perspectivas do varejo

Otimismo moderado, cauteloso, ou cautelosamente otimista, foram as expressões usadas pelos varejistas para definir as expectativas para o segundo semestre de 2022. Em geral, as empresas evitaram fazer grandes promessas, mas mostram estar com estoques preparados para uma segunda metade do ano melhor que a primeira. Em geral, o fim do ano é melhor em vendas do que o início, já que há mais dinheiro circulando na economia e mais datas comerciais, como Black Friday e Natal. Neste 2022, porém, o Auxílio Brasil aumentado, a Copa do Mundo e a chegada da tecnologia 5G da telefonia celular são alavancas positivas a mais na conta.

A moderação na empolgação fica por conta do cenário de juros ainda altos, que atrapalha quem quer parcelar uma televisão nova para assistir os jogos do Catar, a inflação acumulada ainda alta e o endividamento das famílias.

O presidente do Magazine Luiza, Frederico Trajano, se recusou a dar projeções de alta de vendas para o segundo semestre, mas disse que a empresa está em condições de ganhar mercado. “Prometo trabalhar duro. Temos tudo para conseguir voltar a ganhar mercado. Mesmo se o ‘bolo não crescer’, o que é improvável, temos como ganhar mercado”, disse o executivo.

Como no fim de 2021, a empresa ficou com estoque muito mais alto do que o desejado e teve de liquidar boa parte dele. Na divulgação de resultados do segundo trimestre de 2022, a posição de estoques da varejista foi uma questão para os investidores durante a teleconferência da companhia. Trajano, porém, disse não considerar que o estoque da companhia esteja alto. “A perspectiva de venda é melhor no segundo semestre. É preciso avaliar o estoque de acordo com a perspectiva”, disse.

Impacto
O presidente da Via (dona das Casas Bahia e do Ponto), Roberto Fulcherberguer, disse que a empresa está preparada para as vendas do fim do ano. “Estamos bem programados”, afirmou. Ele acredita que o pagamento do Auxílio Brasil aumentado deve ter impacto maior no quarto trimestre para empresas como a Via, já que, a exemplo do que se viu com o Auxílio Emergencial, as primeiras parcelas devem ir para o pagamento de dívidas e consumo básico.

Márcio Cruz, responsável pela plataforma digital da Americanas, afirmou aos investidores que a vendas de julho continuam tendo um crescimento consistente e que a companhia segue confiante para o segundo semestre, com os eventos sazonais, como Dia das Crianças, Black Friday e Natal, além do impacto positivo que a Copa do Mundo deve trazer.

Trimestre fraco
Essas perspectivas vêm depois de um trimestre de vendas fracas para a maior parte de varejistas do setor. O diretor de operações da consultoria Gouvêa Ecossystem, Eduardo Yamashita, explica que, com a atual conjuntura econômica – alta de inflação, juros altos, massa salarial sem crescimento e baixa confiança do consumidor -, era mesmo esperado que os balanços das empresas de varejo de bens duráveis apresentassem uma retração na comparação com os anos anteriores.

“Diferentemente da pandemia, estamos vivendo um cenário de retração econômica ‘clássico’ e, nesse contexto, o varejo de itens de valor mais alto e dependentes de crédito sofrem mais, pois o consumidor posterga as compras nessas categorias”, avalia.

Fonte: Varejo SA

7 insights para ter sucesso na Black Friday 2022

7 insights para ter sucesso na Black Friday 2022
Compradores correm para comprar televisores na Black Friday 2018 (Foto: Nelson Antoine/Shutterstock)

A Black Friday (BF) deixou de ser apenas uma data comercial no Brasil. Hoje, é um dos períodos mais esperados, tanto pelos vendedores quanto pelos consumidores. E o comércio tem criado inúmeras promoções para estimular os consumidores a comprar com, pelo menos, uma semana de antecedência.

As ações de marketing para atrair a clientela para as lojas cada vez mais cedo na BF foi tema de palestra no segundo dia do Varejo Summit 2022, com a participação de dois executivos da Oracle Brasil: Sabrina Rabinovich, diretora de Vendas, e Lucas Jacoby, diretor de Contas Estratégicas. Online e gratuito, o evento começou na última terça-feira (9/8) e termina hoje (11/8) e tem discutido como o varejo pode aproveitar a Black Friday em um ano de eleições e Copa do Mundo, o que pode abafar as campanhas para o período e prejudicar as vendas.

Para Jacoby, a BF 2022 ficará para a história. “Eu não tenho dúvidas que essa Black Friday vai ser super diferente das outras e uma das maiores no Brasil, principalmente considerando da caminhada da economia brasileira neste segundo semestre”, diz o diretor de Vendas da Oracle.

Nos últimos anos, as lojas que adotaram ações como Black Week e Black November tiveram bons resultados, segundo os especialistas. Isso se deve, especialmente, ao comportamento dos brasileiros, que estão cada vez mais adeptos a comprar online e acompanham atentamente as ofertas ao longo do mês, buscando encontrar os melhores preços e vantagens.

Sabrina Rabinovich apontou sete ações que o varejo precisa realizar o quanto antes para ter sucesso na Black Friday 2022:

  1. Analise o seu estoque de mercadorias e identifique os itens que possuem maior margem de descontos e aqueles que afetam mais o faturamento;
  2. Garanta que o seu estoque tenha os produtos de interesse do seu público;
  3. Defina estratégias para acelerar na entrega de sua mercadoria;
  4. Busque um gerenciador de campanhas automático, garantindo que sua promoção chegue até o público certo no tempo adequado;
  5. Adote uma comunicação com o tom e o conteúdo alinhado com o perfil do seu cliente, gerando proximidade com o público;
  6. Ofereça promoções, cupons de desconto, frete grátis e outras vantagens para os clientes;
  7. Forneça uma plataforma segura para as compras.

A CNDL – Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas é uma das apoiadoras institucionais do Varejo Summit 2022 e a Varejo S.A. está acompanhando toda a programação. Fique ligado!

Fonte: Varejo SA

Setor de Serviços concentra a maior proporção de pequenos negócios da economia

Setor de Serviços concentra a maior proporção de pequenos negócios da economia

O setor de Serviços continua em expansão na economia, impulsionado, principalmente, pela grande concentração de pequenos negócios. Em 2021, esse segmento de atividade reunia metade de todos os Microempreendedores Individuais (MEI) do país e 41% das micro e pequenas empresas (MPE). Esse dado foi revelado pelo Atlas dos Pequenos Negócios, elaborado pelo Sebrae.

De acordo com o documento, entre as 20 atividades com maior número de MEI, doze estão em Serviços, cinco no Comércio e três na Construção Civil. Já entre as micro e pequenas empresas, das 20 atividades com maior concentração de negócios desse porte, dez estão em serviço, nove em comércio e um na construção civil.

Segundo o presidente do Sebrae, Carlos Melles, o grande número de pequenos negócios nas atividades de Serviços é resultado das próprias características desse segmento. “Enquanto nos setores de Comércio e Indústria, o empreendedor tem um custo inicial com a compra de equipamentos e produtos ou aluguel de espaço, em Serviços, a empresa, muitas vezes, cabe na própria bolsa. Atividades como cabeleireira, chaveiro, produção de quentinhas, por exemplo, pode ser realizadas na rua, na casa do cliente ou do empreendedor”, comenta. “Além disso, esse segmento demanda, em geral, um nível menor de especialização, o que torna a atividade mais acessível a um maior público de potenciais empresários”, complementa o presidente do Sebrae.

As facilidades oferecidas pelo MEI atraíram Lucas Andrea, que trocou o trabalho no banco pelo empreendedorismo. Ele lançou a empresa na área de audiovisual em 2021 na cidade de São Paulo. “Eu faço serviço de publicidade para as pequenas e médias empresas do setor têxtil. Esses empreendimentos têm dificuldade de ter uma fotografia boa, de qualidade para competir com as grandes”, conta. Antes de abrir, o empreendedor investiu R$ 12 mil em equipamentos. Segundo Lucas, a empresa está indo bem.

Número recorde de MEI
O Atlas dos Pequenos Negócios mostra também que em 2021 havia 11,2 milhões de microempreendedores individuais (recorde histórico) e 7,2 milhões de microempresas e empresas de pequeno porte. Ainda segundo o levantamento, em 2021 foram abertos 3,1 milhões de novos MEI que responderam por quase 80% de todas as empresas criadas no ano passado. O maior contingente estava no estado de São Paulo: quase 870 mil MEI.

Cinco atividades com maior concentração de MEI

  • Comércio varejista de artigos do vestiário e acessórios – 6,9% (Comércio).
  • Cabeleireiros, manicure e pedicure – 6,9% (Serviço).
  • Obras de alvenaria – 4,2% (Construção).
  • Promoção de vendas – 4,1% ((Serviço).
  • Fornecimento de alimentos preparados preponderantemente para consumo domiciliar – 2,9% (Serviço).

Cinco atividades com maior concentração de MPE

  • Comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios – 3,4% (Comércio).
  • Comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios, minimercados, mercearias e armazéns – 2,8% (Comércio).
  • Lanchonetes, casas de chá, de sucos e similares – 2% (Serviço).
  • Restaurantes e similares – 2% (Serviço).
  • Serviços combinados de escritório e apoio administrativo – 1,9% (Serviço).

Fonte: Varejo SA