Setor de máquinas e equipamentos tem queda na receita de 3,6%

Setor de máquinas e equipamentos tem queda na receita de 3,6%

O setor de máquinas e equipamentos registrou queda de 3,6% na receita líquida de janeiro em comparação com o mesmo mês de 2019. Segundo balanço divulgado, hoje (27), pela Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), a receita ficou em R$ 7,9 bilhões no primeiro mês deste ano, uma retração de 9,4% na comparação com dezembro do ano passado. No acumulado de 12 meses há uma ligeira alta de 0,3%, com uma receita líquida de R$ 121,8 bilhões.

A queda foi influenciada pela diminuição das exportações, que tiveram uma redução de 26,6% em janeiro em relação ao mesmo mês de 2019, ficando em US$ 554,6 milhões. No acumulado dos últimos 12 meses, a retração é de 7,8%, com as vendas para o exterior totalizando US$ 9,3 bilhões.

De acordo com a Abimaq, as exportações vinham caindo devido a diversos fatores externos, como a recessão argentina e a guerra comercial entre a China e os Estados Unidos. Esse cenário ficou, segundo a associação, ainda mais complicado com o surto do novo coronavírus.

As vendas de máquinas para os Estados Unidos apresentaram queda de 44,8% em janeiro em comparação com o primeiro mês de 2019. Os norte-americanos representam 27,6% do mercado externo do setor. A América Latina, destino de 33,7% das vendas para o exterior, teve retração de 12,3% nas compras de janeiro. Enquanto as vendas para a Europa caíram 9,4%.

O nível de emprego no setor registrou alta de 0,9% em janeiro na comparação com dezembro de 2019, com 305,2 mil pessoas empregadas. Em 12 meses, o número representa um crescimento de 2,7%.

Fonte: Época Negócios

Juro médio do rotativo do cartão cai em janeiro, para 316,8% ao ano, diz BC

Juro médio do rotativo do cartão cai em janeiro, para 316,8% ao ano, diz BC

O juro médio total cobrado no rotativo do cartão de crédito caiu 2,0 ponto porcentual de dezembro para janeiro, informou nesta quinta-feira, 27, o Banco Central. Com isso, a taxa passou de 318,8% para 316,8% ao ano. O juro do rotativo é uma das taxas mais elevadas entre as avaliadas pelo BC.

Dentro desta rubrica, a taxa da modalidade rotativo regular passou de 286,2% para 290,0% ao ano de dezembro para janeiro. Neste caso, são consideradas as operações com cartão rotativo em que houve o pagamento mínimo da fatura.Já a taxa de juros da modalidade rotativo não regular passou de 339,6% para 333,1% ao ano.

O rotativo não regular inclui as operações nas quais o pagamento mínimo da fatura não foi realizado.No caso do parcelado, ainda dentro de cartão de crédito, o juro passou de 175,8% para 184,1% ao ano.

Considerando o juro total do cartão de crédito, que leva em conta operações do rotativo e do parcelado, a taxa passou de 64,5% para 66,2% de dezembro para janeiro. Em abril de 2017, começou a valer a regra que obriga os bancos a transferir, após um mês, a dívida do rotativo do cartão de crédito para o parcelado, a juros mais baixos. A intenção do governo com a nova regra era permitir que a taxa de juros para o rotativo do cartão de crédito recuasse, já que o risco de inadimplência, em tese, cai com a migração para o parcelado.

Revisões

O BC também divulgou nesta quinta uma revisão nas séries que tratam do saldo e das concessões registradas em operações à vista com o cartão de crédito – aquelas em que o cliente paga a fatura em dia e não chega a entrar no rotativo.

A autarquia ampliou a cobertura para recebimento de dados, abarcando instituições novas, como fintechs de cartão de crédito.Em janeiro, o saldo do cartão à vista somou R$ 212,275 bilhões. As concessões no mês foram de R$ 94,440 bilhões.

Fonte:  Época Negócios

40% dos consumidores utilizaram cartão de crédito de alguma fintech nos últimos 12 meses, aponta pesquisa CNDL/SPC Brasil

40% dos consumidores utilizaram cartão de crédito de alguma fintech nos últimos 12 meses, aponta pesquisa CNDL/SPC Brasil

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Isenção de taxas e menos burocracia estimulam a contratação dos serviços de plataformas digitais; 19% fizeram ao menos um empréstimo pessoal em bancos digitais no último ano e um terço já investe com plataformas digitais.

As fintechs, startups que oferecem serviços financeiros por meio de plataformas digitais, mudaram os hábitos dos consumidores brasileiros nos últimos anos. Um levantamento da CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) e do SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) feito em parceria com o Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) indica que 40% dos entrevistados utilizaram cartão de crédito de alguma fintech nos últimos 12 meses.

Para o presidente da CNDL, José César da Costa, o segredo do crescimento no uso dos cartões das fintechs está na qualidade da experiência e no fato dessas instituições atenderem a uma parcela da população que até então não encontrava amparo nas instituições financeiras tradicionais.

“As fintechs de cartões têm a vantagem da funcionalidade e fluidez dos aplicativos. Então, o atendimento ágil e transparente contrasta com a lentidão e a burocracia dos grandes bancos”, diz Costa. “Além disso, em um banco tradicional, muitas vezes os correntistas não conseguiam acesso ao crédito, já as fintechs oferecem esses serviços com mais facilidade”, explica o presidente.

Usuários preferem bancos digitais aos tradicionais. Pagamento de contas é o serviço mais utilizado 

De acordo com a pesquisa, 45% dos consumidores utilizaram ou vêm utilizando os serviços de algum banco digital nos últimos 12 meses, sobretudo para o pagamento de contas (16%), verificação de saldo ou extrato (14%), saque de dinheiro (11%), realização de pagamento com cartão de débito (11%) e transferência de dinheiro (11%).

O levantamento mostra que 84% dos clientes de bancos digitais também possuem conta em bancos tradicionais. Embora sejam clientes de fintechs, esses consumidores continuam utilizando serviços de bancos convencionais pela facilidade na obtenção de crédito pelo tempo de conta (38%) e a possibilidade de um atendimento presencial quando necessário (33%).

Quando comparados aos serviços das instituições tradicionais, os bancos digitais conquistaram a preferência de 55% dos entrevistados que utilizam ambos os serviços. Já 25% afirmam não ter preferência e apenas 20% preferem os bancos tradicionais.

“A concorrência entre os bancos tradicionais e as fintechs é boa para todos. As startups chegam com soluções criativas e customizadas, deixando os preços mais competitivos, enquanto empresas já estabelecidas agem para melhorar sua estrutura de produtos e serviços”, afirma o presidente da CNDL.

Um terço já conta com corretoras ou serviços de investimentos digitais. Facilidade, rapidez e praticidade são principais razões 

As fintechs romperam com a ideia de que investir é para poucos e de que para isso é necessário ter amplo conhecimento técnico. Ao permitir que os clientes façam aplicações com quantias menores e utilizando mecanismos cada vez mais simples, essas novas empresas democratizam as possibilidades de investimentos para o consumidor.

Exemplo dessa popularidade, é que 32% dos consumidores contrataram ao menos um tipo de serviços de investimento de fintechs nos últimos 12 meses. Entre as modalidades utilizadas, 30% contrataram serviços de corretoras de valores ou investimentos, outros 30% optaram pelas transações financeiras por meio de plataformas on-line de moeda digital e 18% contrataram serviços automatizados de gerenciamento de investimentos conhecidos como ‘robôs advisors’.

A pesquisa mostra que os principais motivos para investir por meio de uma fintech incluem a facilidade (45%), a rapidez para realizar transações (44%) e a praticidade de ter todas as informações quando é preciso (38%).

No entanto, essa mudança não implica no fim do relacionamento dos consumidores com os grandes bancos e outras instituições tradicionais, uma vez que 44% dos que aplicam com ajuda de fintechs também possuem investimentos em instituições tradicionais. Já 49% possuem investimentos somente nas fintechs.

19% fizeram ao menos um empréstimo pessoal em empresas exclusivamente digitais nos últimos 12 meses 

A dificuldade de conseguir crédito nas instituições bancárias tradicionais faz com que boa parte dos brasileiros não tenham acesso à empréstimos e financiamentos. As plataformas on-line miram nesse mercado potencial milhões de pessoas não atendidas pelos bancos no Brasil. De acordo com a pesquisa, um em cada cinco entrevistados (19%) fez ao menos um empréstimo pessoal em empresas exclusivamente digitais nos últimos 12 meses.

Considerando os que informaram a quantia, 21% pegaram emprestado até R$ 3 mil. Na maior parte das vezes, a motivação foi o pagamento de dívidas como outros empréstimos, cartão de crédito, prestações (35%), seguido pelo pagamento de contas fixas da casa, como aluguel, condomínio, luz, entre outros (23%) e a intenção de abrir o próprio negócio (19%). A pesquisa revela que 32% dos entrevistados tiveram que fornecer alguma garantia para a empresa do empréstimo contratado. Para 54% não foi necessário.

Dentre os que recorreram a uma fintech para obter empréstimo, 83% realizaram algum tipo de pesquisa de preços em empresas digitais ou tradicionais. Para a tomada de decisão foram consideradas, principalmente, as taxas cobradas (44%), o valor da parcela (34%) e o valor disponível para o empréstimo (34%). 

Fonte: SPC BRASIL

Inadimplência abre o ano com alta de 1,38%, a segunda menor variação para os meses de janeiro em uma década, mostram CNDL/SPC Brasil

Inadimplência abre o ano com alta de 1,38%, a segunda menor variação para os meses de janeiro em uma década, mostram CNDL/SPC Brasil

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Brasil tem 61,3 milhões de consumidores com restrição ao crédito. Inadimplência cai entre jovens e pessoas na faixa dos 30 anos, mas cresce entre idosos.


A inadimplência do consumidor segue bem-comportada neste início de ano. Dados apurados pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) mostram que o volume de consumidores com contas em atraso cresceu 1,38% em janeiro deste ano na comparação com igual período do ano passado. Apesar da alta, trata-se da segunda menor variação para os meses de janeiro em 10 anos de série histórica. Considerando esse período, apenas em janeiro de 2017 houve um crescimento tão fraco, quando a alta havia sido de 0,84%. Nos demais anos, os crescimentos foram sempre mais expressivos do que o verificado agora em 2020.

De modo geral, a estimativa é de que o país tenha fechado o mês de janeiro com aproximadamente 61,3 milhões de consumidores inscritos em cadastros de devedores e que, por conta disso, vêm enfrentando dificuldades para comprar a prazo, fazer financiamentos ou contratar empréstimos. A cifra equivale a pouco mais de 39% da população adulta do Brasil.

Na avaliação do presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior, o avanço da inadimplência neste começo de ano não deve ser motivo de preocupação, pois os números seguem abaixo do patamar alcançado durante a crise. “Por ora, não há indícios de que haverá uma nova tendência de alta da inadimplência do consumidor nos moldes do que foi visto até recentemente. Pelo contrário, os dados econômicos têm se mostrado benéficos para a trajetória da inadimplência, em especial para a recuperação do mercado de trabalho, juros historicamente baixos e inflação controlada. Ainda que o cenário seja otimista, parte relevante das famílias tem lidado com dificuldades para quitar dívidas que já estavam em atraso, tanto é que há um estoque elevado de pessoas com contas sem pagar”, afirma Pellizzaro Junior.

Inadimplência cai entre os mais jovens, mas cresce entre os idosos


O indicador revela que os Estados da região Norte apresentaram o crescimento mais expressivo da inadimplência em janeiro, com alta de 5,48% na comparação anual. Depois aparecem o Centro-Oeste (2,95%), Sudeste (1,69%) e Sul (1,29%). Já a região Nordeste apresentou estabilidade (-0,05%) no volume de inadimplentes em janeiro.

De modo geral, o Sudeste possui aproximadamente 25,3 milhões de cidadãos com o nome em cadastro de devedores. O Nordeste tem 16,8 milhões de inadimplentes e o Sul, pouco mais de 8,2 milhões de pessoas nessa situação. O Norte conta com 5,9 milhões de consumidores com CPF restrito e o Centro-Oeste com 5,1 milhões.

No que diz respeito a faixa etária, observa-se que a inadimplência vem caindo entre os mais jovens, enquanto cresce nas populações mais velhas. Em janeiro, houve uma queda expressiva de -20,17% no volume de consumidores inadimplentes na faixa dos 18 aos 24 anos. A queda também foi constatada entre os que têm de 25 a 29 anos (-10,08%) e daqueles que estão na faixa dos 30 aos 39 anos (-1,76%).

Movimento contrário foi visto entre os de idade mais elevada: a alta mais expressiva ficou entre os idosos de 65 até 84 anos, que apresentaram aumento de 5,35% no volume de inadimplentes. 

Considerando as pessoas de 50 a 64 anos, houve uma alta de 3,44% na quantidade de inadimplentes e de 2,28% na faixa que vai dos 40 aos 49 anos. Mesmo com o crescimento, o avanço observado em janeiro deste ano é menor do que o observado no mesmo mês de 2019.

“Um dos fatores que impulsiona a inadimplência dos idosos é o empréstimo de nome. Com o desemprego elevado, em muitas famílias o idoso que recebe a aposentadoria é a única fonte de renda e a facilidade de acesso ao crédito consignado é uma razão que estimula o empréstimo de nome a terceiros”, afirma Pellizzaro Junior.

Fonte: SPC BRASIL

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Após nova regra do Banco Central, taxa de juros do cheque especial cai para 8,5% ao mês em janeiro

Após nova regra do Banco Central, taxa de juros do cheque especial cai para 8,5% ao mês em janeiro

A taxa de juros no cheque especial registrou queda de 82 pontos percentuais em janeiro, segundo divulgou o Banco Central (BC) nesta quinta-feira. Em janeiro, a taxa fechou em 165,6% ao ano contra 247,6% em dezembro de 2019. A taxa média mensal recuou de 10,9% em dezembro para 8,5% em janeiro.SAIBA MAIS

Segundo o BC, a redução refletiu uma medida tomada pela autoridade monetária que limitou a taxa mensal de juros do cheque especial a 8%. Apesar da queda, os juros nessa modalidade ainda ficaram acima do limite instituído pelo Banco Central.

A nova regra reduz o juro do cheque especial, mas permite que os bancos cobrem tarifa pelo limite disponível para clientes, mesmo que esta modalidade de crédito não seja usada.

Em janeiro de 2019, os juros médios do cheque especial praticados pelos bancos eram de 11,5%.

A taxa no cartão de crédito na modalidade de rotativo ficou em 316,8%, uma queda de dois pontos percentuais em comparação com dezembro de 2019, quando fechou em 318,8%. Em janeiro do ano passado, a taxa estava em 287,1%. O cliente entra no juros rotativo quando não paga o valor integral da fatura na data de vencimento.

Em janeiro, a taxa básica de juros, a Selic, estava em 4,5%. A Selic serve como um guia para que as instituições financeiras decidam os juros que serão cobrados em diferentes modalidades. No início de fevereiro, o Banco Central reduziu novamente a taxa para 4,25%, o menor patamar da história.

O spread bancário – diferença entre o custo do dinheiro que os bancos captam e o que é cobrado do cliente – pulou de 27,9% em dezembro de 2019 para 28,3% em janeiro deste ano. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, a redução foi de 1,3 ponto percentual, de 29,6% para 28,3%.

O índice de inadimplência se manteve estável em 3%. A taxa é a mesma de janeiro do ano passado e significa um aumento de 0,1 ponto percentual em comparação com dezembro de 2019.

Fonte: Época Negócios

Bancos passam a cobrar dólar do dia da compra com cartão

Bancos passam a cobrar dólar do dia da compra com cartão

Medida começa valer a partir de 1º de março, conforme circular do BC.

A partir de março, compras feitas em moeda estrangeira com cartão de crédito devem vir na fatura com o valor equivalente em reais do dia em que foram realizadas. Os bancos podiam oferecer essa forma de cobrança se quisessem, mas a maioria das instituições preferia cobrar o valor referente à data do fechamento da fatura.

Com entrada em vigor da Circular nº 3918, os bancos serão obrigados a oferecer a opção de utilizar a taxa de câmbio do dia de cada gasto. Caso não queira optar por essa sistemática, o cliente poderá pagar com base na taxa de câmbio do dia de fechamento da fatura.

Quando anunciou a mudança na regra, em novembro de 2018, o Banco Central (BC) argumentou que a sistemática de pagamento pela data de fechamento da fatura deixa os clientes expostos a flutuações das taxas de conversão no período entre o dia do gasto e o pagamento. Isso porque a variação cambial ocorrida entre a data do gasto e o efetivo pagamento é atualmente ajustada na fatura do mês posterior, podendo gerar crédito ou débito para o cliente.

Assim um único gasto pode resultar em duas obrigações em momentos distintos. Com a nova regra, o cliente ficará sabendo já no dia seguinte quanto vai desembolsar em reais, eliminando a necessidade de eventual ajuste na fatura subsequente. O BC também destacou, na época, que apesar de ser possível oferecer aos clientes a taxa de câmbio do dia de cada gasto, a maioria dos bancos preferia o fechamento da fatura.

“A situação atual para a maioria dos clientes é de: dificuldade para prever o valor em reais a ser desembolsado no dia do pagamento da fatura; fatura sem uniformidade nas informações e de difícil compreensão; e reduzida possibilidade de comparação das taxas de conversão praticadas pelos emissores de cartão, o que desestimula a competição”, informou o BC em documento de exposição de motivos para a edição da circular com as novas regras.

A partir de 1º de março deste ano, cada fatura deve ter: a discriminação de cada gasto, com no mínimo sua data, a identificação da moeda estrangeira e o valor na referida moeda; o valor equivalente em dólar na data de cada gasto; a taxa de conversão do dólar para reais na data de cada gasto; e o valor em reais a ser pago pelo cliente.

Em outubro de 2019, o BC divulgou uma carta circular para detalhar como a medida deveria se aplicada. Para que o cliente possa ter informações sobre as melhores taxas de câmbio utilizadas pelos emissores no mercado, os bancos são obrigados a tornar disponível em todos os seus canais de atendimento ao cliente a taxa de conversão do dólar para reais utilizada no dia anterior referente aos gastos em moeda estrangeira de seus clientes; e publicar informações sobre o histórico das taxas de conversão.

Além de se atentarem às taxas de câmbio, os consumidores devem observar que as compras no exterior com cartão de crédito têm incidência do Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF), com alíquota de 6,38%.

Fonte: Época Negócios

Começam a valer medidas da Caixa para estimular construção civil

Começam a valer medidas da Caixa para estimular construção civil

A partir de hoje (17), as empresas podem contrair crédito imobiliário da Caixa Econômica Federal com juros mais baixos. As novas regras foram anunciadas no último dia 12 pelo banco.

O banco reduziu as taxas das operações corrigidas pela Taxa Referencial (TR) e anunciou duas linhas de crédito para o setor da construção civil,  indexadas pela inflação ou pelo certificado de depósito interbancário (CDI).

Fonte: Época Negócios

Intenção de consumo das famílias sobe em fevereiro, diz CNC

Intenção de consumo das famílias sobe em fevereiro, diz CNC

A Intenção de Consumo das Famílias (ICF), calculada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), atingiu 99,3 pontos em fevereiro de 2020.

De acordo com a entidade, é o maior nível desde abril de 2015, último mês em que o índice esteve no patamar de satisfação que é acima de 100 pontos. Ainda conforme a CNC, o resultado também é o melhor para um mês de fevereiro em cinco anos.

A CNC informou que após ajuste sazonal, a ICF registou elevação mensal de 1,2%, o que significa recuperação depois de duas quedas consecutivas. Na comparação anual a alta é de 0,8%.

Emprego

A pesquisa apontou também que grande parte dos entrevistados (39,1%) se sente mais segura em relação ao seu emprego atual. Esse patamar é o melhor desde abril de 2015, quando registrou 40%. O subíndice ficou em 119,9 pontos, que representam a melhor pontuação em fevereiro, entre os pesquisados. 38,1% das famílias fizeram avaliações positivas em relação à renda atual e alcançou 114,6 pontos, o que foi o melhor desempenho desde maio de 2015.

Consumo

Os indicadores de condições e perspectivas de consumo também melhoraram. O acesso ao crédito foi decisivo para esse desempenho positivo. 32,1% das famílias indicaram que comprar a prazo está mais fácil. Desde junho de 2015 não havia resultado tão favorável. No comparativo mensal, o item se destacou sendo o mais alto (+4,3%) e no anual registrou elevação de 6,7%, ficando no total com 95,4 pontos, o maior nível desde maio de 2015.

Para o presidente da CNC, José Roberto Tadros, o desempenho do índice de fevereiro indica recuperação gradativa do consumo. Contribuíram, ainda, fatores econômicos, como a redução do desemprego e o aumento das contratações líquidas e inflação baixa. “Os brasileiros estão mais confiantes com a atividade econômica em 2020, aumentando, assim, sua intenção de consumir tanto no curto quanto no longo prazo”, disse.

A economista da CNC, responsável pelo estudo, Catarina Carneiro da Silva, destacou que pela primeira vez, desde fevereiro do ano passado, a maior parte das famílias acredita que vai consumir mais no futuro.

Fonte: Época Negócios

Intenção de consumo em fevereiro sobe a maior nível desde abril de 2015, diz CNC

Intenção de consumo em fevereiro sobe a maior nível desde abril de 2015, diz CNC

Os brasileiros ficaram mais propensos às compras em fevereiro, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). A Intenção de Consumo das Famílias (ICF) subiu 1,2% em relação a janeiro, após duas quedas consecutivas, alcançando 99,3 pontos, maior patamar desde abril de 2015.Na comparação com fevereiro de 2019, o ICF cresceu 0,8% em fevereiro deste ano. Apesar da melhora, o indicador permanece abaixo do patamar de satisfação, a zona acima de 100 pontos.

O desempenho mais recente do índice sinaliza uma recuperação gradual do consumo, baseada em fatores como a redução da taxa de desemprego e a inflação ainda comportada, avaliou a CNC.Na passagem de janeiro para fevereiro, houve melhora nos componentes referentes a emprego e renda. O item que avalia o emprego atual teve uma elevação de 0,8% em fevereiro ante janeiro, para 119,9 pontos, enquanto o componente perspectiva profissional subiu 0,3%, para 108,7 pontos.A avaliação sobre a renda atual teve um avanço de 1,6%, a 114,6 pontos, e o acesso ao crédito cresceu 4,3%, para 95,4 pontos.

O componente que estima o nível de consumo atual subiu 4,1%, para 76,6 pontos, enquanto a perspectiva de consumo avançou 3,1%, a 100,3 pontos.Já o item que avalia o momento para aquisição de bens de consumo duráveis teve uma queda de 5,4% em fevereiro, para 79,3 pontos.”A percepção de consumo dos brasileiros superou, pela primeira vez desde março de 2019, o nível de 100 pontos, evidenciando satisfação com as expectativas de consumir”, opinou a economista da CNC Catarina Carneiro da Silva, em nota oficial.

Fonte: Jornal do Comércio

INADIMPLÊNCIA DIMINUI E BRASILEIRO ENTRA EM 2020 COM MENOS DÍVIDAS

INADIMPLÊNCIA DIMINUI E BRASILEIRO ENTRA EM 2020 COM MENOS DÍVIDAS

A melhora gradual da conjuntura econômica, somada a algumas ações pontuais, como campanhas de renegociação de dívidas e a liberação dos recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), contribuiu para aliviar o bolso do brasileiro neste início de ano. De acordo com pesquisa sobre a inadimplência do brasileiro, realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), o volume de brasileiros com contas em atraso caiu pelo segundo mês seguido e encerrou o ano de 2019 com uma queda de 0,2% na comparação com o ano anterior. A título de comparação, em 2018, o indicador havia encerrado o ano com uma alta expressiva de 4,4% no número de inadimplentes.

A estimativa é que aproximadamente 61 milhões de brasileiros tenham começado o ano de 2020 com alguma conta em atraso e com o CPF restrito para contratar crédito ou fazer compras parceladas.

Na avaliação do presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior, a inadimplência mais bem-comportada neste início de ano reflete um cenário de recuperação de crédito, impulsionado pelas campanhas de renegociação promovidas no fim do ano passado.

“A expectativa é que a inadimplência siga em queda pelos próximos meses, mas a passos lentos. A aceleração desse quadro passa pela continuidade da melhora econômica e, em especial, daquilo que toca diretamente o bolso do consumidor: emprego e renda. Mesmo com a inadimplência caindo aos poucos, as famílias ainda enfrentam dificuldades para honrar seus compromissos em dia, tanto é que há um estoque elevado de pessoas com contas sem pagar”, explica Pellizzaro Junior.

RAIO X

  • Somando todas as pendências, cada consumidor inadimplente deve, em média, R$ 3.257,91.
  • Em dezembro, o recuo mais expressivo da inadimplência na comparação anual se deu nas dívidas com o setor de comunicação, que englobam contas de telefonia, internet e TV por assinatura: queda de 16,4%.
  • As dívidas bancárias, que levam em conta cartão de crédito, cheque especial, empréstimos e financiamentos, caíram 1,9%.
  • As dívidas contraídas no comércio via crediário subiram 0,9%, enquanto as pendências básicas com água e luz cresceram 2,1%.

FAIXA ETÁRIA DA INADIMPLÊNCIA:

18 a 24 anos – queda de 21,0% na quantidade de inadimplentes

25 a 29 anos – queda de 11,2%

30 a 39 anos – queda de 3,2%

40 a 49 anos – alta de 0,8%

50 a 64 anos – alta de 1,8%

65 a 84 anos – alta de 3,7%

Fonte:  VAREJO SA